dimanche 28 juin 2009

As Virtudes Morais.

As virtudes.

Se consideremos que a Vida (Deus) tem uma finalidade para as nossas existências, poderemos entender que a consecução de um fim último para o homem requer disposições que chamamos virtudes às quais se opõem os vícios.
O que são as virtudes? Quais são elas?
A virtude é o habito operativo do bem, ou seja, uma disposição para fazer o bem e evitar o mal, uma disposição estável para a prática do bem. Enquanto o vício se lhe opõem como um hábito operativo e estável para a pratica do mal. Assim sendo viver o bem sob o ponto de vista moral, é viver virtuosamente (texto base EME).
Distinguimos duas grandes categorias de virtudes na escolástica: As virtudes intelectuais e as virtudes morais ou cardeais, sendo que as virtudes intelectuais não estão fora da ordem moral, mas pelo contrário tem incidência ética notável sobre o comportamento das pessoas. São Tomás de Aquino a faz depender da virtude moral da sabedoria.
Conhecemos cinco virtudes intelectuais: no plano especulativo: o bom senso, a sabedoria e a ciência;
No plano operativo: a arte e a prudência.

1) O bom senso é a disposição habitual a qual a inteligência apreende intuitivamente as verdades evidentes por si mesmas, segundo aquele modêlo existente no íntimo do homem. Além do bom senso especulativo (o hábito dos primeiros princípios), há o senso pratico (sinderese), pelo qual percebemos os princípios fundamentais do comportamento humano tais como: é preciso fazer o bem e evitar o mal.

2) A sabedoria e a ciência são hábitos intelectuais mais técnicos. Procuram conhecer mediante as causas e recorrem à demonstração; todavia diferem entre si (texto base EME).

3) A Sabedoria julga as coisas a partir das suas causas mais profundas e universais. É o que faz a Filosofia, especialmente a Metafísica e a Teologia natural.

4) A ciência procura conhecer a partir das causas mais próximas. No plano prático nossa inteligência precisa de ser esclarecida para que ela dirija corretamente nossos atos em demanda da finalidade respectiva. Ora (diz o texto base) temos dois tipos de atividade que a Filosofia distingue pelos verbos FAZER e AGIR; quando lidamos com objetos diferentes de nós mesmos encaminhando-os para a sua finalidade, FAZEMOS algo; a disposição que orienta esse tipo de atividade chamou ARTE, a arte do fazer. Quando ao contrario se trata de orientar nosso próprio comportamento pára que nos leve ao FIM SUPREMO (expectativa de Deus sobre o Ser racional criado) estamos AGINDO; a virtude correspondente é a prudência, virtude intelectual e ao mesmo tempo moral, porque é ela que julga com retidão quais os meios oportunos para atingirmos a nossa meta suprema.

As Virtudes morais ou cardeais.
As virtudes morais têm finalidade estritamente prática, pois regem o comportamento do homem para que cumprindo os seus deveres de estado, cheque ao seu Fim Supremo. Assim desde os tempos de Platão distinguem-se quatro virtudes morais ou cardeais: prudência, justiça, temperança e fortaleza. Vejamos como se definem.
Antes do mais, nossa inteligência tem que ser iluminada (a própria inteligência é luz) para escolher os meios adequados que levam à meta moral proposta, é o que faz a virtude da prudência.
Assim, ao caminharmos em demanda morais na consecução de nossos objetivos e metas na Vida, acabamos sofrendo influências que dela podemos nos afastar.

1) A influência do prazer que fascina o apetite concupiscente (os nosso desejos espontâneos da carne) exige a temperança, que neutraliza os atrativos desregrados.
2) A fuga do difícil e árduo, trabalhoso e exigente, nos exige a virtude da fortaleza que nos faz superar a preguiça.
3) Da temperança se derivam a castidade, a sobriedade, a modéstia, ao passo que da fortaleza procedem outras virtudes como a paciência, a perseverança, a coragem.
4) Acontece, porém que o homem não esta só, e não podemos chegar a nossa meta moral sem o auxilio dos outros, e essa relação com o próximo são regidas pela virtude da justiça. É esta que indica os deveres para com a família, a sociedade, a profissão e a pátria. A justiça é a virtude que dá a cada um, o que lhe é devido.
5) No entanto na virtude do dar a cada um o que é devido, o primeiro ser a quem devemos justiça é para com Deus que é o Ser para quem temos deveres em grau eminente, donde deriva da justiça para com ELE a virtude da religião. Podemos mesmo dizer que a virtude da religião é a primeira virtude da vida moral. Tender ao Bem, pois Deus é o Bem Absoluto, ou seja, Amar a Deus sobre todas as coisas é a primeira ação de justiça. Daí podermos afirmar sem erro, que a Ética, mesmo no plano da Filosofia, não pode escapar de ser Ética Religiosa, em busca da Moral Revelada.
6) Todas as virtudes se constituem em um todo orgânico onde o progresso em uma virtude facilita o progresso em outra.
7) Em todo ser humano, após a perda da inocência original, existem germens de virtudes e vícios. Desenvolvem-se na medida do cultivo que deles fazemos. As virtudes e os vícios se tornam adquiridos pela repetição de nossos atos.
8) Já Aristóteles dizia que as virtudes estão no meio, isto é, se situam entre o exagero de um lado e a insuficiência do outro; assim a fortaleza se coloca entre a temeridade ou afoitisse (exagero) e a covardia (insuficiência). A temperança situa-se entre a gula (excesso) e o descaso da saúde (insuficiência de manutenção). Isto, diz o texto base, não implica que as virtudes impliquem em mediocridade, está no meio se considerado o objeto, mas não estão no meio da parte do sujeito. O homem reto deve procurar cada vez mais e radicalmente (com perfeição crescente) as virtudes.
9) As virtudes cardiais têm ampla aplicação na vida de uma pessoa iluminada pela retidão, aplicação que a teologia desvenda melhor que a Filosofia.
10) A retidão nos indica a necessidade de estudarmos o Mérito e a Responsabilidade individual. São mais dois aspectos do comportamento virtuoso ou vicioso do homem. Que ainda veremos.

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jeudi 11 juin 2009

Os acessos não param. Que bom!



Mesmo sem termos postado nenhum novo texto na semana, os acessos continuam crescendo, o que nos incentiva a continuar. Do dia 5 to 11 de junho 161 novos acessos. O numero de cidades passou a 295, vindas de 42 países. Muito obrigado a todos que retornaram e que nos leram pela primeira vez.


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vendredi 5 juin 2009




Começamos o mês de Junho com:
3959 visitas, vindas de 276 cidades e 39 países, quase 6000 páginas lidas.
Eu tenho dois livros editados, um resultado de primeiro lugar em concurso de contos, esse não teve duzentos leitores, e outro de 200 páginas sobre sexualidade e moralidade , cujo exemplar disponível na Biblioteca Pública de minha cidade jamais foi consultado por alguém. A Internet levou meus simples textos a quase 4000 leitores ( IP de maquina), com uma taxa de retorno de 40%, isso sem apelar para a imoralidade, a venda de produtos, a crítica pessoal ou sensacionalismo. O numero comprova que há espaço na Internet para a manifestação responsável do pensamento.
Para mim a experiência é mais do que válida e comprova alguma curiosidade do leitor.
Meu muito obrigado pelas visitas.

Entraremos agora nas teorias da Personalidade.

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mardi 2 juin 2009

A Consciência.

A Consciência Segundo o Dicionário de Humberto Porto.
“Sentimento interior que impele cada um a ter um julgamento de valor sobre os seus atos livres. A consciência moral é inata, entendida como voz interior; instinto divino. A consciência não esta desvinculada da lei moral, mas é por ela constantemente iluminada. Sendo instinto divino, dom humano exclusivo esta sempre empenhada em descobrir e identificar o apelo de Deus que a restitui ao amor para com Ele, e para com os irmãos. A Consciência quando desabrochou na fonte da palavra de Deus torna-se consciência verdadeiramente livre, é dom que leva ao dialogo com Deus na ordem da criação. Esta consciência desabrochada e iluminada desse modo torna-se o critério último do comportamento e é o caminho de encontro com a verdade”.
Bem, posto isso, devemos lembrar o leitor que a Filosofia separa atos do homem de atos humanos. Os primeiros são os atos do homem enquanto animal, atos comuns ao homem e aos outros seres vivos. Os segundos são atos que diferem os homens dos animais, atos que nenhum animal é capaz de expressar e que, portanto são característicos e emblemáticos da condição de ser HUMANO.
Com esse lembrete já podemos continuar.
Distinguimos entre consciência psicológica e a consciência moral (nos dirá um bom curso de Filosofia Tomista).
A consciência psicológica é a faculdade pela qual conhecemos nossos próprios sentimentos e atos; sabemos então que estamos sentindo ou fazendo alguma coisa. A consciência psicológica é a presença do sujeito a si mesmo.
A consciência moral é a faculdade pela qual conhecemos o modo como se relacionam nossos sentimentos e atos com a moral (conjuntos de valores que inibem ou autorizam nossas ações). A faculdade que responde se nossos atos estão de acordo com o fim supremo da vida humana é a consciência moral.
A consciência moral consiste em um julgamento pratico proferido pela inteligência sobre a honestidade e desonestidade de cada um de nossos atos; é um testemunho que proferido no intimo da cada pessoa distingue entre o bem e o mau moral e tende a levar cada qual a evitar o mal e praticar o bem. Todo homem por mais primitivo e rude que possa ser (que, portanto possa ser chamado de humano) possui uma consciência moral, como possui uma consciência psicológica.
O testemunho da consciência pode ser anterior a determinado ato; então é testemunho que manda ou proíbe; tal é a consciência antecedente. Pode ser também posterior a tal ato: é então testemunho que aprova ou desaprova; tem-se assim a consciência moral conseqüente ou posterior.
A consciência moral não é algo que o homem cria ou suscita dentro de si. É algo de congênito, como a razão e outras habilidades intelectuais que são inerentes ao ser humano, que começam a falar desde que a criança chegue ao uso da razão. Por isso se diz, na teologia que é a voz de Deus no intimo de cada individuo, ou melhor, é prolongação da Lei eterna ou do amor ao bem que existe em Deus desde toda a eternidade (ordenado tudo) e que, a semelhança de um raio de luz, vem atingir cada ser humano a fim do os orientar na vida sobre a Terra como nos explica São Boa Ventura: “A consciência é como o arauto ou o mensageiro de Deus, o que ela dita não a dita por si mesmo, por direito próprio, mas manda em nome de Deus (pois é o elo permanente do homem com a Lei eterna) à semelhança de um arauto que promulga o edito do rei; assim é que a consciência tem o poder de ligar” (In II Sente. Dist. XXXIX a 1, qu.1).
Todos os povos, mesmo os mais primitivos reconhecem a existência da consciência moral como inerente da natureza humana. “A filosofia Greco romana desenvolveu a noção: Olvídio chamava-a de Deus em Nós; Sêneca identificava-a com “Deus junto de ti, contigo, em ti”; e acrescentava:” Em nós habita um espírito santo que observa o bem e o mal” (Cartas a Lucílio) (EME).
O principio que a consciência incute ao homem e que é evidente por si mesmo soa como: Pratica o bem e evita o mal.
A consciência moral é dom da alma humana, como o uso da fala e da razão. A consciência moral é imutável como imutável é a natureza humana. A Imutabilidade da consciência deriva do fato de não ser ele nada mais do que um reflexo da santidade de Deus; é o Deus santo que chama o homem a imitá-lo. Assim como Deus não sofre alteração por ser a própria e infinita perfeição, assim também sua voz espontânea em nós não conhece mudanças. Esse ditame interior no homem se forma espontaneamente indicando-lhe normas para a consecução do seu FIM ULTIMO, seu fim supremo, indicando-lhe, portanto, o caminho para o desenvolvimento moral de toda a sua personalidade em ordem da sobrevivência espiritual de sua alma.
A liberdade humana repousa na segurança e estabilidade dessa lei espontânea da consciência moral. Leis invisíveis nos permitem a herança racional, a herança da habilidade da comunicação pela fala, pela musica, pelo uso da razão. Leis invisíveis fazem o homem gerar filhos humanos. É possível quebrar essas leis, e os homens podem nascer alterados, sua razão alterada, sua fala alterada, sua moral alterada, sempre por perda e deformações. O diabo (o mal) nos diz a teologia, quis libertar-se das leis do Bem, e se proclamou tão perfeito como Deus, igual a Deus, capaz de fazer as próprias leis libertas do Bem, ou seja, libertas de Deus, e disse, sou como Ele.
Muitos têm seguido esse caminho de negar a consciência moral. Sartre por exemplo: “não há mais nada no céu: nem bem nem mal, nem alguém para me dar ordens. Pois sou um homem, um Júpiter (um deus) e cada homem deve inventar o seu caminho” (Les Mouches).
Todavia no dizer de São Paulo: Negando o Bem o homem se apega ao Mal, e nele vive. A escolha é nossa, viver na lucidez moral, ou na...


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lundi 1 juin 2009

Terminamos o mês de Maio com este patamar de leitores


Não esqueça, clique sobre a imagem ela cresce para você curtir. Houve um grande decrescimo no número de leitores no mês de Maio.
O nosso desempenho também caiu muito. De qualquer modo o G 23 agradece aos leitores.
Curiosidade: O Gooogle Analytics permitiu saber que o Governador Requião acessou nosso Blog ( uma unica vez) desde a cidade de Salta na Argentina. ( o que mostra a precisão do Google).