samedi 28 février 2009

Acabou o Carnaval.

Acabou o Carnaval.
Bem acho que podemos voltar a alguns temas menos “alegres” e mais pertinentes.
Vocês já pensaram no porque o judeu Spinoza foi excomungado pela sinagoga, e Marx não?
Spinoza advogava um panteísmo, ou seja, deus em tudo, e pela lógica, tudo é deus. Deus, portanto era alma e matéria, matéria viva e matéria inerte, isso lhe valeu a excomunhão por causa de suas crenças nada ortodoxas a respeito de Deus. Marx foi muito além, ele corta pela raiz a própria essência de ser judeu. Você sabe que ser judeu e ser israelita são uma e só a mesma coisa, o judeu perde sua condição ao deixar de ser israelita, e o israelita perde a sua condição ao deixar de ser judeu. Marx era judeu, não um judeu qualquer, filho de uma hierarquia de prestigiados rabinos... E jamais foi excomungado, ou, você correu o risco de ler em algum texto, o ex judeu alemão Marx. Se é assim deve haver por detrás outra intenção na atitude complacente para com Marx, pois esse ao defender o Materialismo, nega o Deus, que fez do Povo Eleito, o Povo de Deus. Silencio total, Marx continuou a ser um exemplo, um ícone do Judaísmo, como Einstein. Mateus, o Evangelista, que também era judeu, foi mais longe ainda, pois diz em MT 21,43 “ O reino de Deus vos( dos judeus) será tirado e entregue a um povo que produza frutos” Cf. em Lucas 22,29.
Na primeira suposição, poderíamos supor que Mateus tinha razão, e não importa mais a Sinagoga o pensamento dos Judeus, pois o Reino já lhes foi tirado.
Na segunda proposição, poderíamos supor um relaxamento dos rabinos, ofuscados pelos problemas monetários do Capitalismo à época de Marx, é possível.
Na terceira proposição, poderíamos supor uma intencionalidade anticristã, professada por um judeu bem formado (numa família de Rabinos) para induzir a erro a massa dos cristãos, numa critica ao capitalismo, e a Igreja enquanto instituição suporte de Cristo.
Como superficialmente já vimos em outros textos que Marx postulou o postulado da práxis sobre o Logus ou da Ética humana sobre a Verdade como tal. Nesse sentido poderemos nós terapeutas cristãos nos firmar na Instrução Libertatis Nuntius n 7 , parágrafos 1 e 7. “É impossível adotar no cristianismo a analise marxista da sociedade sem assumir a própria cosmovisão marxista; tudo no marxismo esta impregnado pela premissa básica do materialismo e do ateísmo. Daí a tal inconsciliabilidade do marxismo e cristianismo”. Que me desculpem os Boff da Vida. Em outras palavras, o marxismo em teologia seria a subordinação da teologia a um sistema social revestido de sentenças teológicas. Seria uma proposta de revolução política que utiliza dados da fé (negando-lhe a moral) subordinando-os a fins políticos, e esses sim parecem cristãmente coonestados. Assim a Verdade Teológica, só poderá ser compreendida e apreendida através da analise marxista da sociedade (materialista e ateia), donde não haveria uma teologia em si mesma independente de preocupações sócio políticas. Assim Marx de um lado, e o existencialismo do outro invadem a mente cristã, que começa a propagar um horror a metafísica e ao subjetivismo de todo o conhecimento; as proposições de verdade estariam sempre marcadas pelo EU circunstanciado que as propõe.
A magia é simples e chega a ser infantil, por isso o silencio dos rabinos, silencio articulado, com massiva mídia. Vamos voltar ao Verbo, sim ao Verbo que ao Principio era Deus, Vontade e inteligência. Mas o Verbo é palavra que expressa ação. Ora se Deus não existe, o verbo é apenas ação da matéria, ação cega. Assim nessa simples inversão, Marx diz que a ação precede o Conhecimento. Assim para Marx a práxis é anterior ao Logus, nega a finalidade da vontade e inteligência divina, tornado a ação humana ação febril, destituída de finalidade e de um fim previamente conhecido. E se não tem finalidade previamente estipulada, a ação do homem, mais do que ação febril, é amoral, destituída de valor real.
A Palavra de Deus não pode ser subordinada a correntes ideológicas e políticas: nem será objeto de releituras e rupturas.
Assim, como conseqüência se vê um corte na doutrina Cristã separando o Jesus Histórico, do Jesus Glorioso (Kyrios), o primeiro salvador revolucionário do homem nas dificuldades da vida, o segundo estático, conservado como meta (apenas modelo) a ser “atingida”. Atingida aqui significa golpeada, maculada, extirpada. Não me parece difícil entender, que o homem em sociedade é o novo Deus. A Práxis livre da Moral fará a história, como pegadas no chão resultado da caminhada cega da Humanidade. Há quem concorde e lute por isso, o que é o mesmo que correr com os olhos fechados, pois a morte nada significa muito menos o sofrimento, a saúde ou a vida. Agir... não pensar.
Todavia, alguém já disse: Enquanto existir o mundo, far-se-ão sentir as conseqüências do pecado original, como o egoísmo e as injustiças (no mundo do império da práxis não há injustiças) que elas acarretam; é utópico pretender, mediante reformas sociais cegas, chegar a um mundo plenamente fraterno, isento de cobiça e ganância, que geram as infindas lutas entre os homens.
Então o que Jesus veio Trazer?
libertação É antes DE TUDO LIBERTAÇÃO FRENTE AO PECADO, QUE DOMINA O CORAÇÃO DO HOMEM, DE TODO HOMEM, E CONSEQUENTEMENTE SE ESPELHA NA SOCIEDADE. Jesus veio dizer ao Homem que deus é Pai. Esse amor de Pai é amor Primeiro, gartuito e irreversivel (2 t 2,11-13); assim sempre que um pecador ingrato a ele recorrer, o encontrará (Lc 15,11-32), o cristão tem uma herança no céu, e sabe que enquanto habita nesse corpo inglório esta fora de sua mansão (2Cor 5,6-8) e aspira morar junto de Cristo. “““ ““ A LEITURA E VIVÊNCIA DO EVANGELHO É FERMENTO DE MUDANÇAS SOCIAIS A PARTIR DA PESSOA E SEUS VALORES, NÃO SUBORDINA A PALAVRA A VALORES SOCIAIS EXTERIORES; ASSIM DIZ A DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA:” A REVOLUÇÃO NÃO ESTA EM DESTRUIR A MORAL”, mas em vivê-la, pois a moral é o fermento transformador, o sal da sociedade para tarsfigurá-la.



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samedi 21 février 2009

Aviso Importante

O Blog PISICOLOGIADOCABOAORABO tem 76 postagens, por favor naveguem no Blog.

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lundi 16 février 2009

E Eu venci a morte.

Brodemann e o mapeamento cortical.

A vida me deu inúmeras oportunidades de presenciar a morte. Essa misteriosa e terrível realidade. Num momento estamos diante de uma pessoa que fala, reage responde, segundos depois, tudo, absolutamente tudo no que se constitui seu corpo, esta ali, diante de você, todavia não reage, não fala, nãos se comunica. Toda uma história pessoal, toda uma experiência de vida, única e insubstituível, se apaga diante dos seus olhos, como uma força brutal, um impacto inesquecível, aparentemente irremediável, assustador.

O que aconteceu?

Eu costumo como exercício, deslocar o meu ponto de vista, do local, imediato, para o astral, cósmico, imenso. Embora cientistas de renome, tenham resolvido que a vida individual é um fenômeno orgânico, não resolveram nem me convenceram, do que é a vida, aquela que permanece ainda que morra o individuo, e não falo de uma vida “espiritual”, falo da vida, berço e ambiente, onde nasce e vive temporalmente a vida individual. Penso na imensidão cósmica, no minúsculo planeta terra, e me pergunto de onde veio a vida? No que consiste?

Sebe-se que um homem, pode conservar a vida, embora algumas vezes não possa conservar a consciência. Parece-me fácil resolver a questão desta maneira, morreu acabou. Não existia, existiu. Sem pensar que há uma intencionalidade da vida, sobre modo da vida humana, que pensa a ciência, a filosofia, a teologia... E morre... Ou sobrevive na história. Então somos células, como se fossemos letras, num texto imenso chamado história?

Os dois textos que apresento a seguir ( 49 e 50) são para serem lidos com todo o respeito que os autores merecem, pelos seus estudos, sua formação científica, seu discernimento, mas eu quero que vocês reflitam em seu coração, o que eles (os conceitos) respondem diante da imensidão cósmica, e da presença tão insignificante da vida, neste ínfimo planeta em que vivemos.
Eu não responderei, apenas quero que você se atualize, sobre os conceitos, históricos, e faça perguntas para esses conceitos... E tire respostas amadurecidas, ainda que essas respostas gerem duvidas e novas perguntas.

Somos um nadinha de nada, e, no entanto, em 1 João 3,1 “Vede com grande caridade nos tem concedido o Pai (Vontade e Inteligência, anterior ao cosmo); que fossemos chamados filhos de Deus. Você sente a diferença? Entre ser um número limitado de moléculas restritas aos cento e tantos elementos (tabela dos elementos) constitutivos da Natureza, alimento para os insetos e minhocas, e ser Chamado Filho de Deus?

Corria o ano de 1909 quando Brodemann, apoiando-se nas descobertas e progressos da anatomia clinica iniciados por Bouillaud, e anteriormente pelo célebre Brocá ( descobridor de uma região cerebral relacionada com a fala; não mais importante que a língua, a glote, os lábios, a respiração, que também estão relacionados com a fala), como a memória, a lógica, a visão, a audição... que também estão relacionadas com a fala). Então Brodemann, sendo mais pesquisador do que médico, reúne grande numero de dados sobre cérebros de símeos superiores e Homens (poderiam ser dados sobre taturanas, carneiros, camarões e elefantes, pois a semelhança do macaco com o homem é bem menor que o conjunto de suas diferenças), e isso deveria ser importante para um matemático, lógico e pesquisador, que se proponha a constituir o conceito homem.

Divide então o cérebro humano, em 52 áreas anatômicas, e atribui a cada uma delas uma função. Essa nova Frenologia que nos remonta à Gall, é, todavia mais laboriosa realizada com mais critérios anatômicos e funcionais. Todavia, imaginem que vocês compram uma imensa área de terra. Nada sabem sobre ela, pois nunca estiveram nela. Aos poucos vocês abrem caminho, desenham num mapa o que vão achando, e o que julgam de cada palmo de terra. Agora analisam a composição química de cada palmo de terra comprada, seu PH, sua textura e cor, sua profundidade de capa fértil... E assim vocês progridem. Quanto mais pesquisam, mais perguntas, e mais profundo se torna a terra possuída. Você cavam até atravessar o outro lado do planeta, milímetro por milímetro, tudo foi estudado, no entanto, naquele punhado de terra que ficou em suas mãos, na micro física dos elementos, ainda há, por conhecer, mais mistérios do que se podem contar nas estrelas do Céu. Inútil então procurar? Não, apenas presunção. Se você, ao sair do outro lado do planeta se perguntar: mas de onde veio o planeta... Você irá de encontro ao mundo de fantasia e hipóteses sem fim, tal como se você perguntar a origem da vida. Mais ainda se você se perguntar sobre a origem do Homem, enquanto racional, e o significado de sua morte individual. Há quem diga que é preciso dar uma resposta..., é matéria, é pó... Então vamos juntar esse pó, dele fazer barro, e soprar em suas narinas o sopro divino, para trazer de volta nosso ente querido... Afinal temos respostas para tudo. Bérgson, já estudado nesse Blog grita contra as conclusões de Brodemann, Head, um neurologista, tenta socorrer, e conciliar, a posição de Bérgson unitarista, com as teses de Brodemann.
Head recorre às esquecidas teses do inglês Jackson, com a observação de que a lesão de uma determinada área, não eliminava por completo a função, quanto mais completo e voluntário o processo mental, maior numero de áreas ”territórios cerebrais” são colocados em funcionamento. Uma lesão cortical desorganiza uma seqüência ordenada e habitual de processos fisiológicos, perturbando a função de centros corticais, que serão preferencialmente substituídos por centros preferenciais de integração. Head não recusa a tese localizacionista, mas quer ampliar, as reações quando se cinge a uma determinada “área do território" cerebral de maneira muito limitada. A integração funcional de áreas surge como uma resposta teórica à opinião dos unitaristas. Como vemos, sem sermos levianos, nem negarmos os avanços da medicina, a questão por detrás nada mais era que uma questão filosófica e religiosa, o homem é o criador de si mesmo, ou foi pensado pela Inteligência Criadora? Com todos os avanços da ciência nesses últimos dois séculos, o homem venceu a morte? Vencerá? Então o que diz Cristo? Disse: Eu a venci.
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dimanche 15 février 2009

Fugindo um pouco do assunto, para falar de um gesto de amor.

Gestos de amor.
Encontrei meu dentista em seu gabinete com os olhos marejados e um bordado na mão.
Meu dentista é um homem comum-incomum. Como assim? Você dirá!
Trabalha oito a dez horas por dia, num trabalho que exige muita atenção, riscos, e por vezes, odores bem desagradáveis... Isso faz dele um homem comum. Foi campeão paranaense de provas de regularidade na terra, é mergulhador, casou-se tardiamente, como uma linda mulher, hoje cirurgiã dentista que tomou gosto pela profissão quando era ainda sua secretaria e auxiliar. Esculpe dentes, é um artista cirurgião. Mirnei Franzolozzo foi veterinário antes de ser dentista, de onde lhe veio o gosto pelas estradas vicinais, a velocidade e a regularidade. Isso faz dele um homem incomum.
Sentei-me sem perguntar... E ele não resistindo me contou detalhes deste gesto de amor. Que eu transcrevo como interpretei.

Trouxeram-lhe uma mulher de 46 anos, gravemente comprometida, que hoverá vivido toda uma vida em uma cadeira de rodas em um quarto escuro. Décima primeira filha de um casal de italianos foi temporã, diante de seus dez irmãos sadios, ela foi à chave final de uma vida conjugal fértil e laboriosa.
Ele a atendeu... Um atendimento difícil... Entrecortado por mordidas, e movimentos espasmódicos, de uma mulher rígida, sem controle nenhum dos movimentos, e sem fala. Tomada , possivelmente, como um ser “quase” vegetativo e sem reações que lembrasse algo de comunicativo, ela tinha o que o ritmo da vida lhe pudera dar.
O estado dentário era precário, e não haveria de ser resolvido em uma única seção.
O quadro tocou o dentista, que se emocionou, com o drama vivido pela mulher, incapaz de reclamar de dor, ou pedir claramente ajuda e fazer a higiene de seus dentes, prisioneira de si mesmo, por 46 longos anos de penumbra.
Disse o Mirnei à acompanhante: Não irei cobrar... Bem, doutor obrigado. Nós vamos voltar? Sim respondeu o dentista.
Em casa, longe da vista do dentista, a mulher cadeirista, agarrou-se como pode a uma caixa de chocolates, comum em sua casa, pois seus familiares são representantes atacadistas de chocolate. Agarrou-se e não os comeu. Passou o primeiro dia, o segundo, o terceiro e a cadeirista dormia e acordava com o chocolate, numa caixinha já bem amarrotada, que ela não largava por nada desse mundo, presa nos antebraços, ou como podia.
Chegou o dia da nova consulta.
Deu uma arrumada na moça, um capricho, mas a caixa de chocolates ninguém tirou dela. O que fazer? ... vai a cadeirista com chocolates amassados e semi derretidos para o dentista.
Lá chegando, com uma atitude inesperada, entre gritos e sorrisos, saltos e balanços a cadeirista num esforço desajeitado, entrega a caixinha de chocolates para o dentista, caixinha que ela protegera como se fosse sua vida durante a semana inteira, destinada ao dentista. A moça, mulher, tinha sentimentos, e o que é mais espantoso, sentimentos de gratidão.
Com esse gesto de amor, a família, percebeu que haviam outras possibilidades a explorar, e com o dentista, conversando, decidiram por colocá-la em uma escola especial... Onde esta desabrochando, dentro de estreitos limites... 46 anos...
O longo tratamento esta no fim...
Então, quando eu cheguei, meu dentista tinha os olhos marejados de lagrimas, e segurava um bonito bordado na mão. Um bordado de amor.
E, eu?... Eu então me lembrei que havia cruzado com uma “cadeirista”, e outra moça, ao portão.
Wallace Req
Testemunhos de gestos de amor.

Desculpem a ausência no Blog por tantos dias, e tantas noites.


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dimanche 8 février 2009

Um texto bíblico para ser meditado.

A sabedoria de Deus segundo São Paulo.
Achei esse texto de São Paulo bem curioso, trata-se de 1 Coríntios 2,6-15.
“Todavia falamos entre os perfeitos uma sabedoria que não é desse mundo, nem dos príncipes desse mundo, que perecem, mas ensinamos uma sabedoria divina, misteriosa, escondida, predestinada por Deus antes dos séculos para nossa gloria. Nenhum dos príncipes desse mundo a conheceu, pois se a houvessem conhecido, nunca teriam crucificado o Senhor da Gloria. Porém segundo está escrito:
Nem o olho viu, e nem o ouvido ouviu, nem jamais penetrou no coração do homem
O que Deus preparou para os que o amam.
A nós, porém, Deus revelou pelo Espírito. Pois o Espírito esquadrinha tudo, ate as profundezas de Deus. Pois quem dos homens conhece o que há no homem, senão o espírito do homem que nele está? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece senão o Espírito de Deus. E nós recebemos não o espírito do mundo, mas o Espírito de Deus, para que conheçamos os dons que Deus nos deu. É deles (dos dons) que estamos falando, e não com estudadas palavras de sabedoria humana, mas com palavras aprendidas do Espírito, adaptando aos espirituais os ensinamentos espirituais. O homem animal, porém, não percebe as coisas do Espírito de Deus; é para ele loucura, e não pode entendê-las, porque é preciso julgá-las espiritualmente. “Ao contrario (o homem) espiritual julga tudo, mas a ele ninguém pode julgar”
Em comentários leremos: A verdadeira sabedoria anunciada pelos apóstolos vem de Deus. Ela excede toda a compreensão humana, e nos foi revelada pelo Espírito. Por isso só é acessível aos espirituais, isso é aos que são capazes de acolhê-la.
Carnais (animal) são os homens deixados à mercê de sua natureza, isto é, imperfeitos e materiais.
Pois quem conheceu o pensamento do Senhor, para poder ensinar-lhe? (1 Cor. 2,16).





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samedi 7 février 2009

Alcance Internacional.



Hoje nosso blog é lido em onze países, destaca-se Portugal, com 32 acessos vindos de 17 cidades, como mostra o Print Screen de 7 de Fevereiro de 2009.

Se perdemos leitores em algumas localidades do Brasil, ganhamos leitores em outros países.

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vendredi 6 février 2009

A Filosofia Contemporânea.

A Filosofia Contemporânea.
Terminamos a Filosofia Moderna, com uma leve pincelada sobre Hegel. Entendemos como contemporâneo o espaço de tempo do século XIX ao XXI. Assim a Filosofia contemporânea é altamente variada. Todavia pode-se agrupá-la criteriosamente (não é a única maneira de fazê-lo, mas é validada) em uma síntese que afirma que a filosofia nesse tempo é uma replica ao idealismo e ao pensamento abstrato, para voltar-se então para o concreto, o material.
Distinguimos nesse critério sete escolas principais:

O Positivismo: fundado por Augusto Comte (1857), partia da “lei dos três estágios”: o pensamento (filosófico) humano começou com a teologia, continuou com a metafísica e, mediante Comte, termina no estágio Positivo; este nos ensina que só conhecemos aquilo que as Ciências Naturais nos dão a conhecer; portanto nem Deus, nem qualquer realidade espiritual (alma) entram nas cogitações do positivista. No positivismo há grande estima pela Sociologia, ciência que estuda os fatos intelectuais e morais (no contexto social) pelos quais progridem e se constituem as ciências ditas humanas.

O Existencialismo: é mais uma orientação filosófica do que uma escola. Por isso há vários existencialismos, cujas notas comuns seriam:

REAÇÃO CONTRA O RACIONALISMO; que torna de certa maneira estéril o pensamento do século XIX. O raciocínio deverá partir então do concreto, vivido, existente e permanecer em contato com ele.

PRIMADO DA EXISTENCIA SOBRE A ESSÊNCIA; a essência é o necessário (inclusive no concreto) imutável, metafórico: o existencialismo a subordina, então, à existência, que é dinâmica, contingente. Assim o existencialista quer afirmar a LIBERDADE (moral) humana; o homem é um ser que se projeta livremente e que se definirá segundo o resultado dessa projeção.

RECONHECIMENTO DA TRÁGICO ANGUSTIANTE NA EXISTENCIA HUMANA; a consciência disto sucinta duas atitudes existencialistas: a dos ateus, que julgam a vida ser um absurdo; é o que Sartre chama, por exemplo, de náusea, Heidegger chama de o “Viver Para a Morte”; Albert Camus chama de ”O Absurdo”. Os existencialista cristãos ( se os há), eu diria, os críticos do existencialismo cristãos, ultrapassam a angustia da vida mediante a fé ( Soren Kierkegaard) ou como afirma Gabriel Marcel pela esperança. A mentalidade existencialista, relativista, e avessa aos valores perenes e metafísicos ( o que torna difícil acreditar em existencialistas cristãos) persiste em nosso dias ( mais um argumento em favor de nossa tese). Merece especial atenção, para que se compreenda bem a questão, uma analise do iniciador dessa corrente Soren Kierkegaard ( 1855) que foi um luterano fervoroso e quis ( na boa intenção) fazer replica ( oposição) às teorias abstratas de Hegel, seu contemporâneo.
Seriam essas as bases das linhas existencialistas.

O Pensamento de Friedrich Nietzsche (1900); na minha adolescência fui leitor assíduo de Nietzsche, o filosofo do super homem. Proclamou a morte de Deus para que o homem possa viver e afirmar-se como vontade de poder. O super homem esta acima da moral, da fé, dos costumes, das leis... Há um eterno retorno da História (contradizendo Marx) sendo esse o SIM que o mundo diz a si mesmo.

O Pragmatismo; de William James (1910)
O pragmatismo (cujo símbolo está muito claro na estória dos três porquinhos de Disney) não se interessa pela pesquisa da verdade, mas sim pela utilidade (que é a verdade) que as proposições tenham para a vida pratica, quando aceitas como verdadeiras ou falsas pelo critério da utilidade. A verdade há de ser a verdade útil, fecunda para a vida: Uma idéia torna-se verdadeira quando é tornada verdadeira pelos acontecimentos, a sua veracidade, portanto, é de fato o acontecimento útil, o processo útil (William James).

A Fenomenologia: o fundador dessa escola e base para seu derivativos é Edmund Husserl (1938). É também uma replica (no sentido de oposição) ao idealismo abstrato de Hegel e outros filósofos. Apregoam o retorno às próprias coisas. Para realizar essa tarefa deverá partir de dados indubitáveis, ensina Husserl, e estes dados são os fenômenos que se apresentam a consciência. Os fenomenólogos, portanto, pretendem descrever os modos típicos como as coisas se apresentam a consciência, modos estes que são as essências, entendidas não como realidade ocultas ( invisíveis) mas como os próprios fenômenos na sua integridade manifesta. A fenomenologia teve grande difusão nos últimos decênios.

O Estruturalismo: é uma corrente de pensamento que desfaz a concepção cristã do homem, para reduzir o ser humano a estruturas, ou seja, a um sistema de elementos mecânicos, que nada de transcendental possuem. Assim Foucault escreve: “ O homem é uma invenção que a arqueologia de nosso pensamento não tem dificuldade em atribuir a uma época recente. E que talvez nem tenha dificuldade em ( se ) declarar próxima do fim... em nosso dias, mais do que ausência ou morte de Deus, proclama-se o fim do homem (um ecologismo que vê no homem a doença da vida).... o homem está por desaparecer”. Levi Strauss acrescenta : “ No início do mundo o homem não existia- e não existirá também no fim”

Não é difícil perceber que no centro de todos esses pensamentos a MORAL Cristã é o eixo a ser afirmado ou negado.

Assim, correndo por fora, torna-se cada vez mais vigorosa a menos estudada das correntes filosóficas contemporâneas, a Neo- Escolástica: De Platão em data anterior a Cristo até Santo Anselmo e de Santo Tomás de Aquino numa linha até Aristóteles, em data anterior a Cristo, esse solido ramo do pensamento universal se desenvolve. O Papa Leão XIII pela encíclica Aeterni Patris (1879) chamou a atenção aos professores de filosofia , pensadores e escritores para o valor perene da filosofia de Santo Tomas de Aquino, recomendo-a aos fieis católicos (cristãos). Isso deu origem a Neo Escolástica, que tem seus grandes representantes no cardeal Desiré Marcier ( 1926) Wulf; Raeymaeker, Josef Marechal todos da Universidade de Lovaina. Cita-se ainda Jaques Maritain (1973) Etiene Gilson e Fiance, que exprime dignamente o pensamento cristão, oferecendo ao mundo contemporâneo vários parâmetros de reflexão baseados em Aristóteles e São Tomas de Aquino, cujas doutrinas são chamadas de Filosofia Perene, pois realmente têm atravessado os séculos oferecendo lucidez e conforto aos estudiosos.




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jeudi 5 février 2009

A Filosofia Moderna ( Contemporânea fica para o próximo; texto base Curso de Filosofia, M. Eclesiae)

Linhas gerais da filosofia moderna e contemporânea.
A filosofia moderna, entendida no espaço de tempo dos séculos XVI e XIX desvia-se da idéia de Deus, e volta-se para um “humanismo” interessado pelo valor e capacidades do conhecimento Humano. Esse fato suporta muito do que dissemos ate aqui. Assim das principais correntes de criteriologia se distinguem nos tempos modernos: O empirismo e o racionalismo (idealismo).
O empirismo: começa com Francis Bacon (1626) que teve em seus seguidores, principalmente na Inglaterra (anglicana) Locke (1704), Berkeley (1753) e Hume (1776).
Num resumo geral podemos dizer que Bacon afirma que a única fonte dos nossos conhecimentos são os sentidos (pensem um pouco sobre isso).
John Locke fazia eco a Bacon dizendo que só conhecemos a qualidade das coisas; a substâncias é sempre incognoscível de modos que como conseqüência lógica não há metafísica (pensem nisso).
George Berkeley afirmava não haver idéias universais (nominalismo); ou seja, cada vez que pensamos em um nome comum, como seja, o triangulo, apelo para a imagem de um determinado triangulo (falso); posso então atribuir a esse nome um valor geral, porque não há inconveniente em atribuir a este nome um valor geral, porque não há inconveniente em atribuir a este nome (triangulo) um valor geral, porque igualmente não há inconveniente em atribuir uma representação individual a uma serie de similares a ele (conjunto, estudo da lógica).
Daí ele chega à conclusão que as substancias corpóreas carecem de realidade (?). Só existe a nossa mente em seus estados e idéias. A Admissão em nossa mente de coisas externas é gratuita. (interessante notar, que nessa época, a Inglaterra envolvia-se com a produção e trafico do Ópio, chamado o pó onírico, que criava ilusões quase substanciais á mente humana).
David Hume leva essas conclusões a extremos. Nega realidade a toda substancia inclusive a substancia espiritual (o eu) (a Inglaterra descobria o Budismo e a Noção do MAIA). Nega também o principia de causalidade e cai num ceticismo teórico (onírico) (o ceticismo prático é impossível, porque o homem tem que lidar com a realidade que o cerca). (O interessante, disso é que a experiência, com o ópio, o LSD, e outras drogas, no seu uso prolongado, mina as certezas do individuo, até mesmo o seu sentimento de estar no mundo). A dúvida (duo vita) permanente desarma o homem, ou seja, o torna apático aos acontecimentos, o alienado mesmo contra os seus mais poderosos instintos: Proteção da vida, da espécie, da integridade física, do reconhecimento de si e de seu corpo. (seria interessante ver a produção literária do período e a artística)
O Racionalismo: O pai do Racionalismo dos tempos modernos é René Descartes (1650) Professava a duvida metódica (ou seja, se apóia na duvida, por não aceitar as certezas) e recomeça o sistema de pensamento humano (negando) a partir de uma idéia que lhe parece Clara (Penso logo existo).
A Idéia de Deus, como ser perfeitíssimo, é manifesta porque presente a espírito. A união entre corpo e alma é acidental; as duas substâncias são independentes uma da outra. Assim as atividades do corpo são meros processos mecânicos; os animais são puros “mecanismos” sem alma.
Baruch Spinoza ( 1677) era judeu holandês renegado pela sinagoga expulso de suas comunidade pelas suas idéias ( completando a velha estratégia de “ representar uma dissidência para ser incorporado no mundo não judeu). Afirma( para negar o Messias) que a única substancia é Deus e que tudo o que existe ; existe em Deus ( panteísmo). Essa rebeldia de Spinoza será, copiada por Marx ( judeu alemão), trazem idéias demolidoras para o cristianismo.( esse panteísmo de Spinoza demole a base dos valores morais do judaísmo, incluindo a lei Mosaica, ou seja pretendia criar a dúvida no Cristianismo enquanto derivação do judaísmo, quanto as suas convicções escrituristicas.
Gottfried (nome quase construído) Wilhelm Leibnitz (1716) era matemático, filosofo e teólogo alemão (O DEUS LIVRE). Para ele a natureza constaria de mônadas (+ou- = átomo), partículas indivisíveis (racionais umas e sensitivas outras, além da suprema mônada Deus; essas partículas são fechadas, sem influencia mutua harmonizada por Deus, donde se conclui que esse mundo é o melhor mundo possível. (a idéia central também vem do Oriente).
Segue-se na ordem:
O Criticismo de Kant: forma especial de racionalismo é o pensamento de Imanuel Kant (1804) professor alemão (vejam vocês que a chamada liberação de Deus, dada pelo protestantismo, ou seja, a instrumentalização gerou a retomada e a liberdade, não por que fora proibida, mas porque o contacto cada vez mais freqüente dos Europeus com a África, Índia, China, Japão, traziam velhas e históricas teses do combate inicial do cristianismo (arianismo, o "persismo", o Maniqueísmo) com roupagens novas, Meditação, Budismo Zen, etc.. e tal.
Kant ensina que a realidade pura e simples é incognoscível. Só conhecemos fenômenos (o que se nos aparece). Temos em nossa mente certas categorias a priori (negadas por Descartes) dentro das quais encaixamos os fenômenos, que assim identificamos (novamente, vemos traços de uma sociedade que fazia uso de drogas, pois a alteração da percepção leva a meditação sobre como se realiza a percepção da realidade.
Então Kant enfrenta a Moral: a vida moral precisa de esteios que são postulado (não de Deus), mas da razão pratica (o homem produzindo o homem): Livre arbítrio (capacidade de cumprir a lei moral); imortalidade da Alma (com conseqüente sanção póstuma, enquanto possibilidade racional) e a existência racional de Deus. (porém um Deus liberto de Dogmas o que equivale a dizer, um homem liberto).
O Idealismo de Hegel: Outra modalidade de racionalismo é o sistema de Friedrich Hegel (1831). Toda a realidade vem a ser a Idéia (absoluta) ou o Espírito Absoluto, que se desenvolveu na história segundo a trilogia: tese, antítese e síntese; Portanto afirmação, negação e superação da dualidade (outro processo do estudo da lógica). Numa sociedade já liberalizada (Deus já nos havia remido, e nos bastava à fé, sem obras morais) a moral tinha que ser relativizada.
Então Hegel propõe que o Estado surge acima do individuo para regulá-lo e realizar a perfeição.




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dimanche 1 février 2009

O Esplendor da Verdade.


O Esplendor da Verdade.


Membros do G 23 e leitores fiéis do Blog.
Gostarei se todos procurarem ler essa enciclica sobre a Moral Cristã publicada pelo Papa João Paulo II. A intenção da leitura é acabar com alguns preconceitos sobre a doutrina Cristã no que diga respeito ao conflito fé e ciência, comportamento socialmente controlado e comportamento suportado pelos instintos, e, sobre tudo, o medo e vergonha que se tem de falar de Deus em ambientes pseudocientíficos.
A leitura desse interessante documento católico abrirá as portas para uma caminhada mais critica e segura, tanto na confirmação de nossa tese, tanto na apreciação desse sistema terapêutico praticado há pelos menos quase dois mil anos.
Se os senhores e senhoras, jovens, fizerem isso, nós estaremos desobrigados de construir todo um pano de fundo explicativo, e ganharemos tempo, para atingirmos assuntos mais curiosos e interessantes dos ate aqui propostos. Se não for possível, continuaremos na nossa simplicidade.

Um muito obrigado pela atenção e divulgação do Blog.




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