Mas de que espécies de amor estamos falando?
“Rios de água corriam de meus olhos, porque não guardam a tua Lei” Salmo 119-136.
Primeiro escrevo aos cristãos.
Deus ama, não ama a si mesmo, como se fora um bola de luz, um esfera de luz voltada para si, luz para dentro. “Lux Sphera” (Lúcifer). Não; Deus ilumina, ama sua obra e tem responsabilidade pela obra criada, sobre modo ao homem (ao humano) que é sua imagem e semelhança.
Como vemos amor é “relacionamento responsável”, de Deus para com os homens, dos homens para com Deus, e dos homens para com os outros humanos.
“Amarás a Deus e ao próximo”, esse o mandamento do Amor.
Portanto estamos falando em cumprimento voluntário dos Mandamentos do Amor, ou como todos conhecem: Dos mandamentos de Deus. Como diz a Sagrada Escritura: “Me ama aquele que cumpre os meus Mandamentos”.
Agora vou escrever para aqueles que não são cristãos.
Hamurabi (rei da Babilônia 1750 aC.), Licurgo, Justiniano, foram grandes legisladores. A lei por eles criada visava estabelecer a ordem de relacionamento entre as pessoas, e das pessoas com as coisas. Com isso procurava-se estabelecer uma justiça. Uma ordem social, um corpo orgânico de doutrina. Se o fizeram, o fizeram bem, tanto que a história os imortalizou. Todavia, no plano estritamente humano, para não levantar suspeita, há outro legislador de maior relevância ainda: O Moisés.
O código de Moisés é um código ordenador da sociedade em grau mais elevado e positivo, do que os de Licurgo, Ham-Ur-rabi= hamurabi, ou Justiniano. Sob esse ponto de vista absolutamente neutro, nós poderemos ver, não aqui nesse texto, mas em textos de especialistas, de que as leis, e sua deontologia (teoria dos deveres morais) sempre rodam em torno da idéia de Deus, ou argumentando a favor ou contra. Deus é em todos os sistemas legais da humanidade (negado ou afirmado) o centro insofismável dos valores.
Todavia os não cristãos, exceção aos judeus que também professam a lei mosaica e as várias derivações (comentários) dela (o cristianismo a professa segundo a confirmação essencial e sintética de Jesus Cristo) têm dificuldade de entender o alcance social, e a noção de que todo pecado, é um pecado social, portanto estamos no estrito campo das relações sociais, embora para os cristãos essa relação se pauta pelo “Modêlo Jesus Cristo”.
Diz Santo Tomás de Aquino, genial, que toda lei proíbe e autoriza. Falta-nos, enquanto cristãos católicos conhecimentos de doutrina cristã, apenas para realçar aquilo que a inteligência comum, não consegue perceber nos Mandamentos de Deus, ou seja, o que eles autorizam.
Não faremos isso aqui, aqui nós faremos a inversão dos mandamentos de Deus, ou seja, a inversão dos mandamentos do AMOR de modo que você que não é cristão, e você que é, perceba todo o alcance social do proposto por Deus a Moises e aperfeiçoado definitivamente em Nosso Senhor.
Abaixo os "Mandamentos do Ódio"( invertidos) para que você possa melhor compreender. Os três primeiros mandamentos são estritamente Teológicos, base para todos os outros, pois dele derivam o principio da Autoridade. Observe que estamos diante da realidade da Sociedade.
1) “Odiarás a Deus sobre todas as coisas, como todo o seu coração, com toda a sua alma, e ao próximo como Ele vos tem odiado”. (inversão da formula simplificada Católica: Amará a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração, com toda a sua alma, e ao próximo como ELE (Jesus Cristo) vos tem amado.
(não cabe aqui comentar o texto bíblico).
2) “Tomarás em vão o nome do Senhor teu Deus” (essa inversão vai de encontro e entra em conflito com a Oração do Senhor: "Santificado seja o teu Nome”). (não cabe aqui discutir o texto bíblico). Ou seja: Blasfemarás.
3) “Profanarás os dias Santos” (não discutiremos aqui o texto bíblico, pois Jesus foi condenado por violar o sábado curando.) O dia santo é um ato de amor e respeito a Deus. No caso o Domingo da Ressurreição.
4) “Desonrarás pai e mãe” (não discutimos o texto bíblico). (mina todo o respeito mútuo e o princípio do respeito-convivência familaiar e faz com que o individuo tenha a ilusão de que nasceu sozinho e não deve nada a ninguém, egoísmo, mnarcisismo)
5) “Matarás sem piedade” ( não discutimos o texto bíblico). ( lesa a justiça e o direito fundamental à vida)
6) “Cometeras adultério”. Adulterar, é sinônimo de falsificar , o adultério falsifica a relação responsável do homem e da mulher, ele faz da família, tijolo da sociedade, um tijolo de isopor, falso. (não discutiremos o texto bíblico).
7) “Furtarás” (não discutiremos o texto bíblico) ( lesa o direito a possuir).
8) “Mentirás contra o teu Próximo”. Lesa o direito a Verdade e é à base das relações comerciais. ( não discutiremos o texto bíblico).
9) “Pecarás contra a Castidade” (a banalização do sexo como ato trivial, o aborto, como "solução" matando o mais próximo dos próximos, o erotismo substituindo o sentido geral da vida responsável, o descontrole das paixões, a base e o fim das relações responsáveis em todos os níveis. (não discutiremos o texto bíblico)
10) “Cobiçarás a casa do próximo, a sua mulher, os seus empregados, seus animais, seus veículo e todas as coisas que lhe pertença”. A base do exercício da vida social moderna, a cobiça, ganância e poder, fruto da ausência do 1º Mandamento. (não discutiremos o texto bíblico)
Esse resumo suscinto das "intensões sociais" dos Mandamentos de Deus nos remete a Sociedade que estamos vivendo, numa relação mais inclinada ao ódio que ao Amor, ou seja, de baixo para cima: Cobiçarás o tempo todo e tudo ( frustração); praticarás o erotismo sem limites para encher sua vida vazia (Compensar); para isso mentirás sem escrúpulo, furtarás ao outro o seu respeito próprio ( tentativa de nivelamento); em desrespeito aos sentimentos ( próprios e do outro) cometerás o adultério; em vingança das injustiças sofridas e cometidas matarás ( matarás pela rebeldia como raação a frustração, ao homem e a Deus). E se os pais já matam os filhos pelo aborto, os filhos ( testemunhas), cuja vida já nada vale ( pois poderiam terem sido abortados por quem eles acreditavam amar e ser amados), matarão aos pais desonrando-os assim ao máximo; em conseqüência odiarão ao próximo e a Deus e o seu culto.
O texto merece um aprofundamento com relação a mentira( pois ja dizia Poncio Pilatos, o que é a Verdade? E se não há verdade...)
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