samedi 31 janvier 2009

O Print Screen desse mês mostra grande queda no número de leitores.




Aquela curiosidade inicial vai diminuindo. No último Print Screen do Analytics, percebemos que perdemos grande número de leitores ( mais da metade em um mês). Todavia 239 tornaram-se leitores fiéis, a maioria na região de Apucarana no Paraná, em São Paulo Capital (80) e um Uruguaiana no Rio Grande do Sul. Perdemos no Rio, Brasilia, Curitiba e Minas Gerais e ganhamos alguns leitores fiéis no Nordeste.

De qualquer modo, embora frustrado, ( o blog já havia, no todo, desde seu início, superado os 1300 acessos) eu agradeço, e muito a acolhida do Blog, pois ele foi criado para ser destinado a apenas 23 pesssas.

Somos, no momento, 393 interessados. ( 31 de Janeiro de 2009)

Wallace Req.




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jeudi 29 janvier 2009

As formas de explicação psicologica III.

As formas de explicação em Psicologia III.
Dando continuidade aos dois textos anteriores sob o mesmo titulo.
A explicação baseada em modelos abstratos. Estabelece-se um modelo puramente abstrato, isto é, determina-se a existência de certas relações entre os fenômenos, para depois tratá-los e convertê-lo em modelo empírico, que poderá revelar-se ou não validos, nos diz Dinah. Os modelos abstratos não abandonam a todo substrato real, mas traduzem a aplicação da dedução a tais substratos e se recusam a escolher entre os diversos substratos possíveis, visando melhor destacar o mecanismo das próprias construções. Tais modelos também rejeitam as deduções ingênuas, resultado das leis induzidas e vazada na linguagem corrente. Assim, já ficou claro que a explicação causal consiste em deduzir as leis que ligam objetos representados em função de certo substrato de realidade, supondo, assim, as três seguintes condições: estar na posse das leis; selecionar um esquema de dedução e escolher um substrato ao qual se aplique a dedução (sistema nervoso, comportamento, sociedade, etc.) Assim pode definir de duas maneiras os modelos abstratos:
a) De maneira mais geral, dir-se-á que se recorre a modelos abstratos quando, ao invés de se empregar a dedução ingênua, escolhe-se um esquema dedutivo, de caráter técnico tomado da matemática probabilística (teoria clássica das probabilidades, teoria dos jogos ou da decisão, teoria da informação, etc.) (evasão da moral) ou da álgebra geral, que compreende a álgebra de Boole e a lógica (teoria das redes, teoria dos grupos, lógica formalizada das proposições. Etc.) Dessa forma substitui-se a linguagem ordinária por uma linguagem exata e a introdução de uma estrutura de rede ou de grupo determinará um conjunto muito rico de relações bem determinadas e não observadas, necessariamente, ate então. Entretanto a introdução do modelo abstrato não muda em nada o substrato escolhido na preliminar: tratar-se-á sempre das mesmas relações nervosas, do mesmo comportamento, etc. elaborados pormenorizadamente.
b) De maneira mais particular, tratar-se-á de uma explicação por modelo abstrato quando, para um conjunto de leis ou fatos gerais, se utiliza um esquema dedutivo técnico, porém sem escolher um substrato real determinado e tentando-se substituí-lo pelo que possa existir de comum em diferentes modelos possíveis. Se esse modelo é, ele próprio, abstrato, o termo abstrato significa então simplesmente “comum aos diferentes modelos idéias concebível”. Se o ideal da explicação consiste em ressaltar as condições necessárias e suficientes de um conjunto de fatos, o modelo abstrato visa então atingir essas condições e, mesmo que não atinja essa generalidade chega quase sempre a ressaltar certo numero de condições suficientes. Sem escolher o substrato real em jogo, mas procurando o que há de comum entre os diversos substratos concebíveis, o modelo utilizado basta para tomar conhecimento das leis observadas e é isto que justifica seu emprego, pois se for correto, aplicar-se á a um dos substratos reais atualmente concebíveis.
c) Vantagens do emprego dos modelos abstratos:
1) Torna precisa as deduções de outros modelos imprecisos;
2) Permite descobrir relações novas entre fatos gerais ou leis antes não comparáveis. È Exemplo o desenvolvimento das operações intelectuais da criança, o grupo das quatro transformações INRC construída por Piaget para justificar a natureza operatória da lógica das proposições. Esse grupo funde num só sistema as duas formas de reversibilidade- a inversão N e a reciprocidade R até então separadas (entre sete e doze anos) exprimindo ao mesmo tempo o fim das operações geneticamente anteriores e o ponto de partida das operações lógico propositais, constituídas entre 11-12 anos e 14-15 anos.
3) O esquema abstrato pode fornecer ligações causais novas que escapam a analise. Neumann e Morgenstern construíram, para os economistas, um modelo probabilista chamado “teoria dos jogos” ou da decisão que possibilita o calculo da estratégia que o “jogador” deve adotar em diversas situações, a fim de obter o Maximo de ganho com o mínimo de perdas. Tanner aplicou essa teoria dos jogos no estudo dos limiares de percepção. Seu êxito foi suficiente para modificar a interpretação causal do fenômeno estudado, fazendo intervir decisões no sentido de interferências induzíveis conscientes, ao invés de explicá-los pela simples acuidade dos registros perceptivos.
Com esse texto terminamos a serie Explicação Psicológica. Olhos treinados verão, não só a base para o julgamento do que propomos a seguir, mas também perceberão a instrumentalização para o desmonte das leis morais reguladoras do comportamento humano. Esse alerta nós o fazemos com muita prudência, sugerindo ao Grupo a leitura do “Homem dos Dados” para se compreender, aonde se quer chegar.
O excelente trabalho de Dinah Souza Campos abre uma base para a interpretação de nossas proposições, que devem ser olhadas, como tudo e todos, por todos nós vistos com olhos críticos, analíticos, embasados em uma analise da metodologia e pesquisa com qualidade cientifica em Psicologia.


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mercredi 28 janvier 2009

Trabalho científico publicado na França.

Desculpem o engano. Esse texto abaixo ( texto 63) faz parte de outro Blog. Trata-se de trabalho realizado pelo meu pai ( já falecido) quando Diretor do Serviço de Criminologia da Penitênciaria Central do Estado do Paraná no Brasil. Ficará aqui como mais um testemunho de minha desatenção, e como mais um estímulo para a curiosidade de todos.









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A Noologia Cristã V

A noologia Cristã V
Eu me obriguei a escrever esse curto texto para dar alguns esclarecimentos: A escolha, feita pelo G 23 do uso da Palavra Noologia Cristã, ao invés de Psicologia Cristã, foi para dar lhe uma nova carga de curiosidade, e esvaziar a Psicologia, enquanto ciência de sua iminente desvalorização. Portanto a Noologia Cristã, nada tem com a Gnose, como o Espiritismo de Valério Albes, com a crítica do construtivismo de Magali Souza Dias; coma obra de Mario Ferreira Santos; com a metafísica protestante de Georg Gutik (1625); não é uma replica do racionalismo de Crucius; nem adota a linha de Eucken (1842). Você verá essa terminologia em Kant 2, como oposição ao empirismo, ou em Husserl como um sinônimo de Filosofia, dividida em estudo da lógica, da semasiologia e ontologia; você encontrará a obra de Zubri (1980), ou sobre Zubri, a de Pintor Ramos editada pela Universidade de Salamanca (1983); você poderá encontrar Giles Deleuse, Alexandre Gieg; Osvaldo Luis Ribeiro (obras sempre muito interessantes e primorosas) ou Jaques Lavier e ainda a gnose de Abel Campos; mas nada disso é o que propomos. Todas essas correntes citadas acima foram criadas e visam à desvalorização do cristianismo, a ridicularização da Igreja, e a calúnia e difamação da doutrina Cristã como opressora. ( a base de tudo é a resistência à Moral Crstã) Isso é mais um argumento em favor de nossa tese geral, ou seja, a fama desses sistemas não esta em suas proposições, mas em que grau eles atacam e deformam o cristianismo. Tanto maior serão as suas divulgações, tanto mais profundamente procurem corromper a mensagem cristã. O grupo pode sim estudá-los, mas tenham em mente, que não buscamos corromper o pensamento de Cristo, nem procuramos desenvolvê-lo, nós do G 23 procuramos vivenciá-lo, posto que não se possa ensinar a Deus os seus melhores caminhos.
Posto assim olhe o que estamos propondo, e não o que outros propuseram carregando as nossas intenções como bagagens alheias.




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As formas de explicação psicológica II.

As formas de explicação psicológica II.
Dando seqüência ao outro texto de mesmo titulo, começamos pelo reducionismo orgânico.
Reducionismo Orgânico: As explicações insistem nas reduções do psicológico ao fisiológico, o que vai coincidir com a maior tradição da psicologia experimental. Assim uma corrente energética que transita nos neurônios será a essência última de um ato psíquico. Os tradicionais trabalhos de Helmholtz e de Hering sobre a percepção podem constituir-se como exemplos de redução fisiológica.
Atualmente encontramos novas técnicas para estudar a explicação pela redução organicista, como se pode verificar no relatório de A.Fessard e H. Gastaut, cujos principais temas de pesquisa abordados foram o papel das grandes estruturas anatomofuncionais, tais como a formação reticular, integração diencefalica, sistema associativo cortical, e a interpretação na escala das estruturas neurônicas.
Constituem exemplos de esquemas explicativos do tipo organicista a famosa maquina de Grey Walter, ou a rede apresentada por Fessard sob a forma de modelo teórico de campo reticular de neurônios, em que todos os elementos têm propriedades idênticas, possibilitando certa estabilidade homeostática e permitindo a atuação de determinação histórica para a escolha de caminhos preferenciais.
É interessante assinalar que a redução organicista não exclui os modelos abstratos porque, na medida em que a neurologia tende a ser precisa, também esclarece problemas de probabilidade e álgebra geral.
Vamos agora para os tipos Construtivistas. Embora atribuindo uma parte da explicação à redução, porque nela está pelo menos um dos aspectos de toda a explicação, os tipos construtivistas enfatizam os processos de construção. O construtivismo substitui o conceito ambíguo de emergentismo e constrói um modelo formal para explicar os fatos. Podemos destacar três tipos principais de modelos construtivistas:
a) Modelos do Tipo teoria do Comportamento – As três espécies de modelos construtivistas não rejeitam nenhuma das formas explicativas anteriores, mas completam-nas por um construtivo especificamente psicológico, apoiando nas leis do comportamento ou de um desenvolvimento ao mesmo tempo genético e mental, ou apóiam-se nas estruturas abstratas, que implicam condutas mentais, daí os três tipos de modelos construtivistas. O modelo do tipo teorias do comportamento refere-se apenas ao comportamento, o que não deixa de implicar em um organismo subjacente, mas introduz ainda a noção de uma construção de estruturas novas, consideradas em uma escala superior. Portanto o construtivismo comportamentalista explica, usando o comportamento e suas leis sem levar em conta elementos fora da conduta. Constitui exemplo desse modelo a teoria da aprendizagem de Hull, em que um dos conceitos centrais, que é o de “famílias hierárquicas de hábitos”, corresponde a uma estrutura global, cujo poder explicativo é relativamente independente das explicações organicistas possíveis. Também na teoria da aprendizagem de Tolman, os sign-gestalt- expectactions comportam a organização de um conjunto de relações, em nível global de comportamento, entre um significante, um significado e uma antecipação do fato a que esse comportamento conduzirá. Para Hull a explicação é assegurada pela ligação causal entre as condições do meio e as reações observáveis. Permanecendo as ligações nervosas apenas como hipotéticas e inferidas, não constituindo senão variáveis intermediarias entre o meio físico e as reações observáveis que caracterizam o comportamento, a causalidade, portanto, vai oferecer a explicação, na escala superior de hierarquização característica do sistema teórico. O sistema Hull oferece a impressão de que consta apenas de leis, como das associações, da redução da necessidade, etc., porém, como em toda a explicação, a causalidade é verificada na conexão dedutiva entre essas leis e tal dedução é aplicada a um substrato tomado como real. - conjunto de noções que descrevem as reações na escala do comportamento, isto é, a conceitualização, oposta as próprias leis.Na opinião de Hull e seus continuadores a parte operante da explicação propriamente causal, que constitui a dedução das leis, evolui da seguinte maneira: a) coordenação das leis obtidas, servindo-se da linguagem corrente, isto é, da dedução ingênua, segundo os lógicos, sem ainda construir um esquema probabilista, embora já pronunciado porque Hull indicava sempre as freqüências em jogo e um numero de decimais; b) face a uma determinada situação caracterizada por determinados parâmetros, pode-se deles deduzir que a probabilidade de aprendizagem se conformará com tal modo de calcular, sendo esboçada um teoria probabilística, segundo Bush e Mosteller, de tendências matemáticas; c) finalmente o próprio Hull com o auxilio de lógico Fitch realizou uma formalização de seu sistema explicativo, daí resultando uma teoria explicativa mais lógica e apresentando, de maneira explicita, todas as articulações do sistema. Assim verifica-se que uma corrente de idéias mais estritamente experimentalista da psicologia recorre a dois modelos abstratos, um de natureza probabilística e outro de natureza logística, colocando em evidência as ligações dedutivas do sistema explicativo.
Veremos agora os modelos genéticos.
b) Modelos explicativos Pela Construção genética:
Os modelos do tipo genético tentam encontrar no desenvolvimento mecanismos construtivos, responsáveis pelos elementos novos, sem recorrer à experiência adquirida, isto é, à aprendizagem, para explicar seu aparecimento. O geneticismo explica a partir do desenvolvimento suas leis e princípios. São exemplos de construtivismo os estudos de Holst; Lorenz; Tinbergen, representantes de uma escola de psicologia comparada à etologia ou objetivismo. Sua idéia central de natureza psicofisiologica, é a noção de uma atividade espontânea do organismo, distinta de toda resposta, como se manifesta nos movimentos rítmicos dos versos ou nos movimentos de conjunto do recém nascido. Esses autores enfatizam a atividade do organismo e do sujeito psicológico, mas não negligenciam o meio, e a teoria dos desencadeadores inatos dos instintos, como por exemplo, os sinais perceptivos hereditários que desencadeiam a perseguição da mãe pelos pintinhos. Piaget utiliza-se do modelo genético para a explicação causal do desenvolvimento das estruturas cognitivas. Para ele, as ações do sujeito apresentam, desde o inicio uma estrutura, embora pobre, mas hereditariamente regulada. Por um lado suas reações ao meio serão assimilação, isto é, tendentes a incorporar os objetos a essas estruturas e, por outro, reações de acomodação, tendentes a modificar essas estruturas em função de situações. Daí desde o inicio, a necessidade de um processo de equilíbrio, que conduz a diversas combinações de assimilação e acomodação. Assim o equilíbrio para Piaget, consiste em compensar as perturbações exteriores até a incorporação às estruturas esses “Regulamentos” serão traduzidos no sistema de operações ou ações interiorizadas, coordenando-se de maneira reversível e essa construção de operações decorre da sucessão dos vários níveis de inteligência. A construção de estruturas operatórias de Piaget difere, porém do sistema de Hull, porque neste as estruturas Lógico matemáticas são preestabelecidas, enquanto que para o genebrino não se trata senão de operações e de lógica do próprio sujeito, sendo seu problema central saber como a mesma se constrói. Piaget não recorre a modelos abstratos, nos diz Dinah, mas procura fornecer uma explicação causal genética e seu modelo consiste em valer-se, depois da maturação, da aprendizagem e das influencias sociais, do próprio equilíbrio imaginado como processo seqüencial de natureza probabilista. iniciais ou em via de transformação, de modo que as sucessivas construções devidas as interações se apoiaram nos regulamentos cada vez mais complexos, que interferem na coordenação das ações.
Teremos que ampliar essa serie em mais um texto, ( texto III) para finalizar o essencial do pensamento de Dinah de Souza Campos, naquilo que diga respeito aos Modelos de explicação psicológica.
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dimanche 25 janvier 2009

Noologia Cristã IV.

Noologia Cristã IV.
O Princípio de Contradição.
Para encerrar esse esboço de desenho inicial, essa espinha dorsal, esse suporte, vamos agora considerar essas ultimas palavras sobre o esboço de uma Noologia Cristã: Poderíamos chamá-la num primeiro momento de “Aconselhamento” ou de e Orientação do Eu no seu Caráter Universal, ou seja, a técnica de identificação e reestruturação do núcleo de valores universais da pessoa, nisso consiste, na verdade, a psicoterapia católica enquanto obra puramente humana e filosófica. Através de analise dos conceitos fundamentais, da analise da auto-imagem e de sua relação figura fundo; da analise das intenções da comunicação pessoal e seus sucessos ou fracassos; seja no aspecto verbal e não verbal, e do conjunto dos valores que constituem a visão pessoal (particular) do mundo; a Psicoterapia Católica busca com o queixoso, ou queixosos, a cura segundo Critérios de Ideal. E como faz isso?
Objetivamente ela quer:
O resgate do Principio de Contradição;

A contemplação do núcleo de valores da pessoa;
A contemplação dos Critérios de Ideal;
A orientação do queixoso, ou queixosos;
Mas o que é o Principio de Contradição?
Segundo São Thomas de Aquino o princípio de contradição é o principio primeiro e fundamental do pensamento, sem o qual o homem não é capaz de conhecer e pensar. Sem ele não conseguimos distinguir o que é do que não é, nem um ser do outro. Tudo se confundiria e afundaríamos no pior dos absurdos, não distinguindo a verdade do erro, o Bem do Mal, o certo do errado, o Belo do Feio. Diz aquele principio na sua forma mais elementar: Não podemos negar e afirmar a uma só vez uma mesma coisa. O Mal não pode ser Bem. O Feio não pode ser Belo, a doença não pode ser saúde. O homem não pode ser mulher. O dia não pode ser noite.
Em Hebreus 4,11 e seguintes leremos: “Teríamos muita coisa a dizer sobre isso, e coisas bem difíceis de explicar, dada a vossa lentidão para compreender. Após longo tempo, deveríeis já ser mestres, tendes, contudo ainda senhor que alguém vos ensine os rudimentos da Palavra de Deus; e vos tornastes tais que precisais de leite em vez de alimento solido. Ora o que se alimenta de leite é incapaz de acolher uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal”.
No campo da Religião, evitamos entrar ou invadir o ministério sacerdotal, onde se quer e se deseja a salvação da alma e a manutenção do culto a Deus: “Fazei isso em memória de mim”.
Todavia em Jesus encontramos o taumaturgo, o Cristo que cura e nesse preciso sentido, enquanto modelo, deveremos nos perguntar, o que significa esse dom, ele é humano, ele é divino, como e porque funciona? Lemos em São Marcos 16,15-18, algo impressionante:
Jesus manifestou-se aos onze discípulos (apóstolos), e disse-lhes: “ide pelo mundo inteiro e anunciais a Evangelho a toda a criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes:
Expulsarão demônios em meu nome;
Falarão novas línguas;
Se mordidos por serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum;
(“impressionante) Quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”
O que significa isso? Que tipo de taumaturgía é essa? O que é a expulsão de demônios? O que é dar visão aos cegos e abrir os ouvidos aos surdos, e fazer os paralíticos andar e curar os leprosos e ressuscitar os mortos? Trata-se de símbolos ou são ações concretas?
O que é a Fé?
A imposição das mãos tem algo a ver como a Tainá? Reiki? Shiatsu? Subhadra? Assuriama? Não? Então o que é?
Mas isso já é, para nós, comida sólida, comida para os homens de fé, que vai um pouco além de nossa capacidade de vivência, explicação e compreensão. Embora faça parte das preocupações da Noologia Cristã, a Fé, com letra maiúscula, portanto, vai muito à nossa frente.
Fiquemos ainda focados naquilo que nos diz respeito imediato, a técnica estreita de colaboração com o próximo, e com a doutrina de Jesus Cristo. Essas últimas palavras são aqui como um sal, um tempero, para você prestar um pouco mais de atenção e abrir a sua mente.
Todavia elas fazem parte do mistério Cristão. Do dom de cura do cristianismo.
No dia de hoje, 25 de Janeiro de 2009, quando comemoramos a conversão do Judeu Paulo (Saulo de Tarso), que tendo perdido a visão pelo excesso de luz de suas convicções israelitas em contraposição a imensa luz de Cristo, foi à presença do sacerdote Ananias, judeu cristão com boa reputação junto a todos os judeus que ali moravam (em Damasco) que vindo ao seu encontro, impôs--lhe as mãos e disse: Saulo, meu irmão, recupera a vista. “No mesmo instante recuperei a vista e pude vê-lo”. (At. 22,3-16)
Na história dos patriarcas encontram-se diversos apelativos: El-elijon (Deus altíssimo) El- Shadday (Deus Forte), El-olam (Deus Forte); El-roi (Deus que vê)... Assim, a partir do nono e oitavo século antes de Cristo (sem prova escrituristicas) Deus (o que cria e cura) passou a ser predominantemente chamado de El-oim (Eloim) plural intensivo (Deus Vivo, trinário, onde estão as forças de todas as pessoas divinas. Todavia o nome pelo qual Deus de revela a Moisés é JV (os hebreus não usavam vogal) Javé (Eu sou aquele que é). Essa foi a tradução feita pelos Judeus de Alexandria (Egito) no século terceiro antes de Cristo. Conscientes da transcendência de Deus, os judeus passaram a chamá-lo Adonay (Senhor). O Deus que cura foi traduzida pelos massoretas, que introduziram as vogais no hebraico (sem provas escrituristicas) e fizeram as combinações das vogais com as consoantes JV (JHVH), que deu o Jeovah. Esta pronúncia, no entanto, é medieval (usada pela primeira vez em 1270, e sem tradição judaica anterior). A extinção do uso do hebraico à época de Jesus é um mistério a ser revelado.
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Noologia Cristã III

Noologia Cristã III

Critérios de Ideal.

Vimos ate aqui que assim teóricos desenvolvem, aberta e intencionalmente, idéias sobre o homem, sobre o mundo, sobre seus valores em sociedade, sobre sua verdadeira natureza e também sobre Deus. Assim os homens desenvolvem idéias sobre as realidades espirituais, sobre a alma, (psique) sobre a vida e a morte, e finalmente sobre doença e saúde.
Sem polemizar, deixando de lado as realidades objetivas e subjetiva do debate à parte voltou nossa atenção ao que é fundamental, ao que é verdadeiramente importante, ou seja: POR DETRAS DE TODA AÇÂO TERAPEUTICA EXISTE UM FUNDO IDEOLOGICO ATUANDO COMO BASE.
Nesse contexto de fundo Ideológico é que oferecemos um convite, aos jovens estudantes e terapeutas, ao estudo de uma Terapêutica Cristã, no caso uma terapêutica Católica.
A palavra católica vem do grego e quer dizer Universal, no sentido de que congrega universalmente. A Psicoterapêutica católica fundamenta-se, portanto na ideologia católica, ou seja, universal. A vantagem é que essa ideologia tem uma clara idéia de seus fundamentos, amadurecida na pratica bi milenar de dialogo inter-ideologico e na construção de uma comunidade terapêutica, a comunidade cristã. |Assim tem uma visão de saúde, de Bem Moral, de doença, de vida em sociedade e mais, tem uma doutrina sobre a vida e seu sentido e sobre a morte e seu sentido. Tem clara e desenvolvida noção sobre a psique (alma), portanto permite uma ação terapêutica e uma estratégia terapêutica, pois tem o necessário conjunto de valores, de conceitos estáveis (núcleo de teoria, ou o Eu terapêutico) que permitem a identificação, o reconhecimento participativo da anormalidade, da disfunção, da monstruosidade, da desordem física, psicológica ou moral. A terapêutica Cristã visa, no uso de variadas formas, métodos e instrumental obter a cura, na introdução ao contexto, segundo Critérios de Ideal.
O que entendemos como critérios, ideal, ideologia e Critérios de Ideal?
Ideal entendemos como aquilo que se aspira que se quer realizar (hoje ou no futuro).
Critério: entendemos como o principio que se tem como referencia e que nos permite distinguir o verdadeiro do falso, negar e afirmar, portanto avaliar, pensar. Serve para distinguir a verdade do erro.
Ideologia: entendemos como o conjunto de idéias próprias e características que se traduzem claramente na história da humanidade.
Finalmente Critérios de Ideal, entendemos no campo pessoal, e na relação terapêutica, como o conjunto de princípios que se toma por base e referencia para aquilo que se aspira (cura, por exemplo, mudança, por exemplo, aceitação, por exemplo) e se quer realizar. Ideais da pessoa que podem num dado momento serem verdadeiros ou falsos, suficientes ou insuficientes, atingíveis e inatingíveis, norteadores ou desnorteadores, modeladores ou deformadores.
Assim entendido, no centro desse conjunto de valores esta a pessoa de Jesus Cristo ( o verbo vivo) modelo, Deus, e senhor (domínio = dóminus). Homens universais acreditam na relação dos homens com o divino, um divino que existia anteriormente a nós homens, e que se revela aos homens pelo amor do verbo encarnado, o Verbo feito homem. Dessa Revelação Divina, os homens tendentes ao universalismo ( católicos) acreditam e pregam, e demonstram, que o conjunto dessas revelações aperfeiçoam sem contradição o conjunto dos valores deduzidos e observáveis nas e das regras da natureza conhecida, conjunto formal hoje conhecido como Direito Natural. Portanto a convicção do homem tendente ao universal (católico) é a crença em Deus, e que o conjunto dos valores revelados por Deus numa deontologia cristã, são valores perenes, e que a visão de mundo que resulta dessa revelação tem clara vocação universal (aplicando-se a todos os homens) seja no oriente como no ocidente, seja no futuro como no passado. Desse modo, do conjunto do Corpo de Doutrina Revelada (o que equivale a dizer: do Fundo ideológico da teoria terapêutica qualquer e sob qualquer fundamento) o critério antecipado que permite e permitirá a ação terapêutica. (isso em qualquer teoria terapêutica existente e conhecida).
Com toda a simplicidade podemos dizer que a Psicoterapia Católica tem por objetivo a cura dos indivíduos, inseridos em seu grupo social, principalmente segundo Critérios de Ideal (onde o individuo quer chegar à relação terapêutica em primeiro lugar) que possam ser em uma só vez universal e atemporal. Posto assim, não é difícil entender como esta sendo bem definida, a psicoterapêutica Católica é a terapêutica da alma universal, num contexto orientado para o Fim Último dos homens, e da alma individual.
Vista simplesmente como uma escola filosófica, segundo um critério puramente humano, a ideologia católica agiganta-se diante das outras doutrinas de escolas filosóficas que alimentam como pano de fundo as doutrinas da saúde para as outras escolas terapêuticas existentes. Com dois mil anos de pratica essa Escola, faz-se monolítico monumento frente aos outros sistemas esparsos no passado, e mesmo diante dos recentes sistemas contemporâneos que vamos tentando demonstrar nas sutilezas de nossos textos. Pode-se mesmo dizer que os outros sistemas, quase todos fundados no judaísmo (negação do Verbo Encarnado) acabam buscando inspiração na riqueza da metodologia católica (universal) seja para imitá-la, seja para combatê-la. Comparada então as outras escolas contemporâneas, ou sistemas terapêuticos contemporâneos, tais como a Psicanálise, a Psicologia Analítica, O Behaviorismo a Gestalt Terapia, A terapia do Grito Primal, a Psicologia experimental não terapêutica, a bioenergética, o Psicodrama, a Biodança, a Dinâmica de Grupo, e tantos outros sistemas ditos, modernos, (alguns até ditos exotéricos); a nossa humilde Terapia Católica, agiganta-se de tal modo, seja pelo fundo Ideológico que contém, seja pela linguagem e valores universais, seja pela sua qualidade moralizadora da relação social, e, portanto civilizadora; muito mais ética no “segredo” da intimidade pessoal; muito mais empática no sentido da confiança relacional; muito mais profunda nas propostas existenciais; muito mais consoladora diante da dor de viver; muito mais libertadora das potencias superiores da alma humana; muito mais extirpadora de vícios; muito mais fortalecedora da família e da família humana (auto-estima Humana); mais educativa; mais asséptica no sentido social; e muito importante, muito mais abrangente no numero de pessoas que alcança na sua ação terapêutica individual ou coletiva. Superior na sua orientação macro social curativa educativa.



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samedi 24 janvier 2009

Noologia Cristã II

A Noologia Cristã II.
Escapou-me, no texto “A Escolha”, a questão dos sucessos terapêuticos como indutores da escolha. Voltarei a esse tema, se possível, lá pelo qüinquagésimo texto. A análise do sucesso.
Mesmo sem termos disponibilizado a segunda parte do interessante texto de Dinah de Souza Campos, julgo que podemos dar outro passo na direção de um esboço de uma Noologia Cristã.
Assim: Diga-se ainda, que as estratégias terapêuticas entendem, abrangem, via de regra, desde as abordagens e modelos aplicados aos doentes físico, às abordagens e modelos aplicáveis aos doentes da Psique (alma)e... Vice versa. Assemelham-se, portanto as abordagens, a tomada de posição na relação paciente terapeuta.
Isto posto, podemos afirmar que o conjunto geral das ações terapêuticas (embora como nomes diferentes) tanto no campo físico, como no psicológico resumem-se em ações como essas:
1) Ações avaliativas e diagnosticas e...;
(2) Ações curativas que são...:
a) Restauradoras;
b) Corretoras;
c) Extirpadoras;
d) Higiênicas e assépticas;
e) Protéticas ( suporte exterior)
f) Fortalecedoras;
g) Reestruturadoras;
h) Educativas... informativas e elucidativas;
i) Desenvolvedoras;
j) Aliviadoras;
k) Dessensibilizantes e sensibilizantes
Nisto se assemelham todas as linhas terapêuticas enquadradas num critério de observação, diferindo entanto na nomenclatura, nos métodos e no fundo ideológico interpretativo e linguagem que lhes do suporte.
Suspendendo por um momento essa importante idéia da existência e necessidade de um fundo ideológico interpretativo, a fim de melhor entender, é preciso lembrar e relembra que a maioria das doenças físicas altera a relação do individuo consigo mesmo, prejudicando-lhe o desempenho geral, o que por sua vez, resulta sempre em maior ou menos comprometimento nas relações interpessoais, donde para Mira e Lopez, o doente sofre ou faz sofrer (moral e fisiologicamente). Exatamente o mesmo acontece nos problemas e disfunções de ordem psicológicas (alterações psicológicas), pois essas afetam predominantemente e visivelmente as relações interpessoais, mesmo quando o indivíduo não considera que haja alteração na relação consigo mesmo, caso de algumas psicopatias. No entanto é preciso entender que o homem vive em sociedade (que se relaciona com um fundo) e sendo assim, o campo das relações sociais e pessoais é essencial ao homem, donde percebemos que eles, os homens, pautam seu comportamento, seja ele sadio ou doentio, adequado ou inadequado, no contexto da sociedade, e no fundo ideológico que dá suporte a sociedade. A questão que já se nos apresenta é: há um comportamento moral inato, ou pelo contrario, a sociedade é que produz um comportamento consuetudinário? Ainda não responderei.
É, portanto no campo das relações sociais, interpessoais que mais aparecem mais se tornam visíveis as deformações, disfunções e alterações de ordem psicológicas, ou seja, nas relações interpessoais eles são denunciados.
Podemos sistematizar como um conjunto geral da seguinte maneira: Deformações:
a) NA AUTO-IMAGEM, que gera processos justificativos e vicia o modelo relacional;
b) NA COMUNICAÇÃO, verbal e não verbal e que alteram a intencionalidade da comunicação, prejudica sua adequação e ao mesmo tempo denunciam disfunções estruturais na linguagem e no pensamento;
c) NOS CONCEITOS INATOS, que por serem estruturantes da mente revelam o alcance e abrangência da consciência e da inteligência, e são, portanto instrumentos de desempenho inter-relacional. Alterações dos conceitos inatos prejudicam a compreensão dos próprios problemas e a solução dos mesmos.
d) NA VISÃO DE MUNDO,... determinado, ou alterando o sentido da vida individual e o modelo de identificação social, assim como altera a tendência geral da vida relacional;
e) NOS IDEAIS,... Que por serem reflexos da visão de mundo, são por sua vez determinantes não só do modo relacional, mas do estilo relacional do individuo com a vida em sua dinâmica. Indivíduos vazios de ideais mostram-se apáticos ou mecânicos. Indivíduos com grande mobilidade de ideais mostram-se instáveis, confusos, indecisos (birutas). Indivíduos com ideais inatingíveis mostram-se tensos, frustrados e angustiados (neuróticos) Indivíduos com ideais falsos mostram-se dominados pela fantasia e por incontáveis mecanismos compensatórios... Justificativos... Etc. e tal.
Assim, estas deformações no campo das relações podem ser sentidas pelo individuo (que organiza uma queixa) pelos seus convivas (queixosos) e pela sociedade onde vive (excludência ou resistência). E na Sociedade, evitando-a (fugindo), transformando-a, ou adaptando-a ou adaptando-se (incluindo-se) que o homem vive, sofre e faz sofrer.
As Sociedades todas estão ideologicamente organizadas. Sustentam suas formas de governo, suas instituições, seus modelos relacionais e suas Leis em um fundo ideológico interpretativo como já dissemos. Hoje se contrapõe, podem-se dizer apenas dois conjuntos de ideologias; o conjunto das ideologias Theistas (deistas) e o conjunto das ideologias Atheistas (adéias ou atéias). Ao primeiro podemos chamar de conjunto das ideologias espiritualizadas e ao segundo o conjunto de ideologias materialistas. As primeiras têm origem no reconhecimento da noção de Deus, e as segundas tem origem na negação da noção de Deus.
Nesse sentido e nesse contexto muitos teóricos são obrigados a admitir a flagrante influencia na civilização (toda ela) da ideologia interpretativa judeu-cristã em todo o ocidente e oriente próximo num primeiro momento, e em todo o mundo contemporâneo num segundo momento. (Nenhum teórico conseguiu ainda negar a influência positiva e universalista dos valores cristãos, entregues pelo próprio Cristo a Pedro (no que diga respeito ao exterior) e marcado no coração dos homens, no que diga no seu aspecto interior) e entregues a guarda da Igreja de Cristo, como um patrimônio moral da humanidade Universal. Tentam como estamos tentando demonstrar desde oi primeiro texto desse Blog, alguns teóricos, demonstrar outras bases de valores, outras filosofias, outros valores relacionais para a humanidade, e outros visores de mundo e visões do homem no, portanto, outras visões sobre a saúde, sobre o bem e o mal físico e moral, normalidade e anormalidade atribuindo inutilmente e escorregadiamente, por negarem a criação como obra da inteligência e vontade divina, a teses bem pouco sustentáveis tais como: Evolução acidental da matéria; uma axiologia cientificista humanista; uma contraposição de forças do Elemental (maniqueísmo materialista); uma riqueza de valores oriundos de raças perdidas (arquetípicas); em potências desconhecidas do inconsciente; em energias inexplicáveis; na sociedade como supra consciência; e na imprevisibilidade do homem numa evolução hipotética. Deus, no entanto, a solução e o fundamento, nada se disse?




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As formas de explicação psicologica.

Para dar mais um passo na nossa tese, gostarei de transcrever dessa excepcional autora, Dinah de Souza Campos, algo de máxima importância para a compreensão dos próximos textos. Como o texto de Dinah é um pouco extenso, eu o dividirei em dois argumentos e dois textos em apresentação seqüencial.

As Formas de Explicação Psicológica.
Nota-se grande variedade de formas de explicação em psicologia e se aponta como causa principal a necessidade de procurar, na diversidade de “modelos”, a diferença entre a coordenação lógica e a coordenação real das fases de explicação causal.
Também a diversidade de modelos é devida, essencialmente, às dificuldades suscitadas pela necessidade de solucionar, ao mesmo tempo, de maneira teoricamente aceitável e fecunda, heuristicamente, o problema das relações entre as estruturas das reações conscientes e as estruturas orgânicas.
É interessante assinalar que a classificação que se seguirá não esgota todas as formas de explicação e nem trata de métodos pré-explicativos, como é o caso da analise fatorial, que não constitui propriamente um modelo explicativo e assegura apenas uma transição segura do causal ao legal.
Sem considerar o problema do paralelismo psicofisiologico, posição explicativa à parte (percebam a atitude evasiva), pode-se enumerar como principais tipos de explicação, em psicologia experimental, os seguintes:
1) Tipos reducionistas: São constituídos, pelos modelos explicativos orientados para a redução do mais complexo ao mais simples, ou do psicológico ao extrapsicologico. O reducionismo tenta explicar os fenômenos pela adoção de um único princípio causal, que permanece inalterável no decorrer de todas as transformações que os mesmos fenômenos experimentam. São encontradas duas modalidades de reducionismo, constituindo a primeira o reducionismo psicológico e a segunda o extrapsicologico que pode ser de três tipos: A) social que reduz a explicação dos processos psíquica a influencia do meio. B) Fisicalistas, que explica os fenômenos psicológicos em termos de leis físicas, e C) Orgânico ou Fisiológico, apelando para leis orgânicas para explicação do ato psíquico.
2) Modelos Reducionistas psicológicos: O reducionismo psicológico procura a explicação de certo numero de reações ou de condutas variadas, pela redução a um mesmo principio causal psicológico, que permanece imutável, no decurso de transformações. Constituem exemplos dessa forma de explicação os trabalhos dos psicólogos experimentais de inspiração freudiana, sobre o desenvolvimento das relações objetais nos primeiros meses de desenvolvimento, como René Spitz; Hartmann, Wolf e outros. Segundo Freud, uma mesma energia Psíquica, a libido, primeiramente concentradas em certa atividade orgânicas, oral e anal, se desloca para o conjunto de atividade própria (narcisismo) e, finalmente, para as pessoas exteriores (escolha do objeto e relações objetais) não resultando as novidades senão como um deslocamento das cargas afetivas, ou de bloqueios e não de uma estruturação construtiva. Atualmente, após Hartmann, a situação é mais complexa e o esquema se apóia em três estádios, bem definidos, para explicar a interdependência do sistema do “Eu” e formação das relações objetais. Entretanto o esquema de explicação em jogo, na diferenciação entre sujeito e objeto, para a independência do eu, e para as transformações afetivas, não é do tipo de construção, mas de identidade de uma mesma energia – a libido- que, simplesmente, de pontos de aplicação, permanecendo qualitativamente a mesma. Na opinião dos adeptos do reducionismo moderno, a explicação por identificação se completa e se corrige por si mesma, em direção a um construtivismo. Rapaport, por exemplo, censura Freud por não ter distinguido senão uma Cathexis móvel, e uma Cathexis ligada sem diferençar as estruturas e suas condições de modificabilidade.
3) Os Modelos reducionistas extrapsicologico: Os modelos que recorrem a realidades que transcendem as fronteiras da psicologia podem ser de três variedades:
A) Reducionismo social o psíquico social. As explicações sociológicas em psicologia ou psicossociais tendem a interpretar as relações individuais em função das interações entre indivíduos ou estruturas de grupos sociais de diversas escalas, isto é, reduz o processo psíquico às influencias sócio culturais. Se dentro das fronteiras da psicologia a identificação permanece por si só insuficiente, cabe a lógica do reducionismo continuar a reduzir, por outro lado, toda fronteira (conceitual). Daí surgirem os modelos explicativos do tipo sociológico, tratando do sujeito em relação com outros sujeitos. Tais modelos são encontrados atualmente em todos os campos da afetividade elementar, como na psicanálise, chamada culturalista de Fromm; Horney... e das condutas em geral, como Med; Benedict.... Atingindo, ate as reações cognitivas, como Janet; Vogosky... E as condutas propriamente sociais, como a sociometria, por exemplo. Em Janet, por exemplo, encontra-se um modelo que explica o aparecimento da reflexão, como uma deliberação, em que se dá uma construção de conduta nova, mas no plano inter-individual ou coletivo resultante de mecanismo exterior.
B) Reducionismo Fisicalistas: Se no modelo psicossocial verifica-se uma redução de direção lateral que, afinal de contas, reduz a esquemas de interação e não mais de redução simples, nota-se uma vitória decisiva do reducionismo no modelo Fisicalistas, de explicação pela redução de superior ao inferior. Partindo de um isomorfismo entre as estruturas mentais e as orgânicas, segundo modelos de campo, o reducionismo Fisicalistas utiliza explicações físicas e as tentativas desse gênero são ilustradas pelo modelo audacioso e elegante dos modos de explicação utilizados pela teoria da Gestalt. A teoria gestaltista tenta não só reduzir os fenômenos mentais (especialmente da percepção e inteligência) a fatos fisiológicos, mas também subordinar os mesmos, através de esquemas de campo, a estruturas físicas. Daí surgirem certas interpretações que levam, quase que diretamente, o psicológico ao físico. (....) Os efeitos constitutivos estudados per Koehler e Wallack, constituem um exemplo desse modo de interpretar. Piaget e Fraisse, no Tratado de Psicologia Experimental I, apresentam como vantagens da utilização dos modelos Fisicalistas às seguintes: as minúcias que redução Fisicalistas pode acrescentar a redução organicista, e por outro lado a “entrada” que oferece para certos modelos abstratos.
No próximo texto a autora falará do reducionismo Organicista ou Fisiologista, e dos tipos Construtivistas. Ou seja, modelos do tipo “teorias do comportamento”; modelo explicativo pela construção genética; e modelos explicativos baseados na explicação de modelos abstratos o que já será suficiente para avançarmos mais um pouquinho na nossa tese. A alma existe ?.




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mercredi 21 janvier 2009

A escolha.

A escolha de um terapeuta e de uma linha terapêutica.
Eu me lembro de um filme, onde um garoto se vê em um planeta entre seres absolutamente estranhos e nunca vistos. O menino procura ativamente algo que o lembrasse a si mesmo, que lembrasse o humano, fosse som, movimento, forma ou confiabilidade empática. Fixe essa idéia.
Agora imagine que você acorda em uma feira internacional, onde cada barraca representa um povo, sua língua própria, seus costumes, seu contexto. Como você se orienta para pedir informações, explicações e ajuda? Fixe essa idéia.
Para José Ângelo Gaiarsa, a linguagem oral, é corporal. Vamos aceitar por enquanto essa afirmativa útil. Então linguagem, confiança empática, (contexto= pano de Fundo) e esperança de ser entendido e entender, é à base da orientação da pessoa que precisa de informação, orientação e ajuda.
Assim a pessoa escolhe seu terapeuta num contexto.
Todavia essa é apenas uma das mãos do ato de escolha. Há a outra mão, ou seja, como age quem quer ajudar? Como quem quer ajudar se apresenta, em que contexto, em que linguagem, com que divulgação, sedução e proselitismo, pois esse agir e “discurso” procura um tipo de personalidade ou patologia da personalidade (E esconde a própria deficiências de personalidade e de linha terapêutica, porque nem as técnicas, nem as linhas, nem os agentes são perfeitos). Então a linguagem, o contexto, e a confiança empática estabelecem a relação terapêutica.
No campo da Religião, Deus, que nos amou primeiro, nos seduz, induz e conduz pela divina Providência, ao chamado de todos os povos, raças cores línguas, à ação restauradora de um estado perdido. Deus pode nos ajudar no seu infinito e inesgotável amor, mas nós, não podemos acrescentar a ele, nem aperfeiçoá-lo, nem ensiná-lo, nem desenvolvê-lo, nós apenas podemos resistir ao seu amor. Se por acaso recuperamos a confiança empática, para com Deus, ele penetra como seu amor em nosso ser. O amor é digamos a força, a energia, a vida restauradora. Ela penetra em nosso ser, mas ali não fica ela imediatamente nos orienta para o outro, posto que o amor venha de Deus, e nos orienta enquanto seres dotados da consciência de Deus, uns aos outros. Esse amor restaura a Sociedade, a família enquanto unidade básica relacional, e o individuo em sua relação consigo mesmo e o orienta, ou reorienta aos próximos. A orgulhosa resistência à ação terapêutica e restauradora do amor de Deus é o inicio da doença moral e dela começa a corromper-se a “bolha” de proteção imunológica da Vida, entendida como vida eterna, com conseqüências quase insuportáveis para o homem total, resultando em casos extremos em sua morte espiritual. A Luz interior, consciente ou não, fechada em si mesmo, cria uma ilusão, provoca um circuito fechado de orgulho, que produz a ilusão de que o mundo, as coisas, as pessoas estão aí para nos servir, não numa relação recíproca, mas serviçal, instrumentalizadora de tudo em função de seu EU. Rompe-se o fluxo vital, estabelece sutil e irremediavelmente a doença da alma. Isso nada tem a ver com o esforço de movermos os nossos membros, a dor de existir, o esforço de pensar, mas é o desespero de não amar e não saber amar.
Estabelece-se uma relação terapêutica que é um triangulo amoroso, Deus, terapeuta, paciente. Porém Deus É, em três pessoas (pai Filho e Espírito Santo) que estabelecem o campo do invisível da relação terapêutica, e no campo do visível, temos também três personagens, o terapeuta, o paciente e a “doença”, do terapeuta e do paciente, simbolizada por uma lixeira, aonde vamos descartando as nossas resistências ao amor de Deus, os nossos conceitos falsos, os nossos temores, as nossas angustias, as perguntas inúteis e superiores as capacidade de resposta humana. Assim aos poucos, vamos, ambos, paciente e terapeuta reconstruindo a bolha imunológica moral, elevando o conjunto abatido do homem doente, para níveis de vitalidade, rompendo o eterno e viciado monologo de si para com sigo, numa mórbida justificativa de sua desobediência a Deus e ao próximo, a ponto de ambos, na relação psicoterapêutica cada vez mais, orientarem o fluxo do amor em direção ao outro exterior à relação terapêutica. O paciente torna-se aos poucos um agente do amor, um amor em si restaurando as suas doenças e um amor dirigido ao próximo restaurando as “doenças” dele (o Paciente rompe a prostração e limites possíveis e solucionáveis da doença, deixando de ser “paciente”, passivo na relação, para tornar-se ativo agente de amor (o que não significa livrar-se da dor de viver). Rompe-se então naturalmente a relação terapêutica, quando ela realmente existiu. O ex paciente esta apto para permitir ao amor de Deus que o cure internamente, e o defenda moralmente, assim como, pela confiança nesse amor, está apto que seu amor flua em direção ao próximo.
Quando você vê uma Igreja (templo aberto) e nele pode entrar ou sair, quando quer, você tem um símbolo do amor divino, que é aberto, onde você se deixa tocar, ou resiste como queira, ate que Deus, nos seus sábios desígnios, fecha a porta da vida natural, e seremos pegos de surpresa: ou fechados para o amor de Deus e resistentes, por uma escolha pessoal, ou abertos para a Vida sobrenatural. Desse ponto em diante, NÓS ENTRAMOS NA OBRA ACABADA DE DEUS, e como entrarmos ficaremos, na Vida sobrenatural do Amor de Deus, ou na ausência de seu amor.

Já não teremos a fé, posto que experimentem a realidade, já não teremos esperança, posto que esteja realizado o esperado, e já não teremos se tivermos feito a opção da resistência, a possibilidade da caridade “que é o amor de Deus”. Porque as virtudes teologais que Deus nos dá; para vivermos a dor de viver; é a Fé, a Esperança e a Caridade. Quando nascemos não ganhamos apenas um corpo, ganhamos uma alma, um nome que é a nossa “chama”, uma luz consciente que brilhará eternamente, a despeito da doença, corrupção ou morte do corpo físico. Arderão as almas de desejo pala restauração final do mundo físico.






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A noologia Cristã.I

Um texto para ser pensado e desenvolvido.
O texto que apresentamos foi escrito em 1987. De lá para cá já foi bem desenvolvido, todavia como nós queremos introduzir a idéia geral, nada melhor do que começar desde o começo, desde a raiz da idéia. Faremos isso em pequenos capítulos inseridos e intercalados aos textos habituais do Blog. Esse, portanto, é o capitulo, primeiro desse interessante tema, uma psicoterapia cristã, suportada por uma Escola Filosófica Bi-milenar, e sobre os ensinamentos do taumaturgo Jesus Cristo. (taumaturgo= ao que cura). Por outro lado a Igreja tem uma pratica de confessionário (técnicas auditivas e aconselhamento) que supera na experiência qualquer outra corrente terapêutica existente.

Até aqui, nós percebemos que a noologia, flutua entre duas atitudes interpretativas básicas. Um fisiologismo, e um animismo, ambas, evitando a idéia de uma Inteligência e intencionalidade divinas. Eu então, me pergunto como aplicar o cristianismo, numa técnica terapêutica, menor do que aquela aplicada pela Igreja, pois aquela quer a cura da alma, preservando-a à dor e sofrimentos inevitáveis da vida. A pergunta que faço para mim mesmo, é como produzir um caminho menor, mais estreito, de modo a atender a queixa do paciente ou familiar, e ao mesmo tempo, servir tecnicamente, ao cristianismo, enquanto profissão de Fé em Jesus Cristo, filho Único do Deus Vivo, em resposta aquela pergunta encontrada em Mateus 16,15: “disse Ele: E vós, quem dizeis que eu sou?” Essa resposta tem uma importância tão grande para o cristianismo, que podemos tentar, nela, ancorar o principio de nossa análise. Assim, para ser pensado e desenvolvido, proponho em linhas gerais, uma psicoterapia cristã, no caso Católico, que é a minha profissão de Fé.

Psicoterapia Cristã.

Therapia, ou terapia, como pode ver em qualquer dicionário, é palavra derivada de Theratos, do grego, que por sua vez nos fala de deformação, anomalia, monstruosidade. Assim sendo, na história médica essa palavra sempre foi entendida como o conjunto das ações corretivas, restauradoras e curativas de um estado mórbido qualquer, de uma anomalia ou deformação, e ou uma monstruosidade congênita ou provocada (adquirida) do ser, ou de órgão, como “estrutura” orgânica - funcional do ser.

Introduzimos aqui, propositadamente, e necessariamente, o conceito de anomalia, disfunção e morbidez moral. Algo que possa ser entendida como estrutura psico- funcional do Ser.

Compreendemos assim, portanto, pelo motivo posto acima, que para o reconhecimento e identificação de que algo mudou radicalmente no ser (no interior da pessoa= percepção de que algo vai mal), ou para o necessário posicionamento exterior do terapeuta é preciso um conjunto de critérios sobre a saúde, sobre o bem estar físico e moral, sobre o ótimo fisiológico e funcional, sobre normalidade e anormalidade, sobre moralidade, amoralidade e imoralidade, conjunto de conceitos que devemos ter de antemão, para podermos identificar (além da queixa do paciente ou de seus relacionados) a disfunção, a morbidade, (fisiológica, histológica, anatômica), o prejuízo relacional, anímico e moral. Ou identificar o ato, o habito ou agente patogênico qualquer.

(Com o vimos na serie de textos expostos no Blog, ainda ninguém se livrou, do dialogo visível e invisível, perceptível e imperceptível, fisiológico e orgânico versus noologico e espiritual).

Então necessáriamente haveremos de através de uma complexa, atenta e delicada anamnese (conjunto de informações colhidas pelo terapeuta ou como querem outros a reconstrução da história dos fatos clinicos), ordenando sinais sutis e sintomas físicos e psicológicos que indiretamente nos permitirão nos posicionar adequadamente para o diagnóstico e a ação terapêutica. Alguns sinais serão estritamente orgânicos prejudicando o desempenho geral do individuo, outros serão estritamente psicológicos, refletindo pela somatização no desempenho geral do individuo. Essa alternações entre a interdependência, no plano racional, submetido ao plano espiritual (a Vontade e Inteligência do Verbo), produz alterações da consciência (julgamento, valor, auto percepção) provocando alterações emocionais sempre com o prejuízo da saúde global e do conjunto de relações do individuo. Entra assim o individuo no campo das relações inadequadas, ou da inadequação das relações seja de si para consigo ( o sentir-se), seja de si para com os outros, para com os seus convivas ( sendo sentido) e para suas relações com a sociedade.
Se você prestou a atenção, já podemos perceber que todos os teóricos terapeutas admitem que por detrás de uma ação terapêutica qualquer, de uma estratégia terapêutica qualquer, sempre existe um ideologia ( espiritual e material= estar contido na obra de Deus e na Natureza enquanto obra de Deus) nem sempre reconhecida como tal, mas que define uma visão de fundo sobre o homem, sobre a saúde física e mental ( ou ambas), sobre o sentido da vida e da vida em sociedade, sobre o Bem e sobre o Mal, de tal modo que permita o julgamento, a identificação, o diagnostico e a terapêutica. Toda ação terapêutica (interna ou externa) por si só se posiciona diante de certo ou errado, de um algo que se quer mudar, de um sadio e de um doente (ou assim entendido como tal) de uma perfeição (normal) e de uma anomalia (anormal) seja física, ou mentalmente, seja auto relacionada seja social relacionada. E isto em qualquer linha terapêutica.

Isso nos mostra que todos, constroem um contexto de valores, um constructo, que serve de pano de fundo, que relacionam o individuo (numa relação figura- fundo) no qual e dentro do qual, terapeuta e paciente se relacionam. Jesus Cristo enquanto taumaturgo se refere diversas vezes à fé (tua fé te salvou), ora, mas se a fé é uma visão ou percepção antecipada do que ainda não aconteceu, é uma visão ou percepção antecipada da cura, um posicionamento interno do individuo, e uma disposição para curar-se, uma abertura, pela qual o exterior (espiritual ou físico) oferece a mão terapêutica (ação terapêutica e taumaturga). O individuo precisa acreditar que aquilo, ou a quem ele esta recorrendo haverá de ajudá-lo, e aquilo ou aquele, haverá de “vender” a idéia de que pode ajudá-lo. ( esse querer e crer, é o nuceo imunologico do Ser consciente)

Bem o que digo aqui é muito serio, pois é o campo dos constructos humano das teorias e escolas psicoterapêuticas(um pano de fundo ideológico que as suporta), porém é preciso que se diga difere em grau e numero do Divino. O Plano de Fundo divinoi é vivo e portanto permanente. Trascende ao Material.








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samedi 17 janvier 2009

A Fenomenologia e a Ciência da Alma

A Fenomenologia e a Ciência da Alma.
"Fenomenologia do Espírito" é o nome da obra de Hegel publicada em 1806 na qual o autor expõe todo o seu sistema filosófico. Sinteticamente a fenomenologia é o sistema filosófico que considera e estuda os fenômenos interiores considerados como ontológicos, ou seja, aqui há uma primeira e sutil contradição, a ontologia estuda o ser em si mesmo, independente do modo pelo qual se manifesta. Já o Fenômeno, é o manifesto, o evidente, o físico, o concreto. É o fato científico observável. Em filosofia é o que se manifesta por si mesmo. Também em filosofia, opõe-se a nooumeno (noumenos, na forma simplificada, conforme nos ensinavam na UFPR) palavra que vem de “noos” que quer dizer pensamento, compreensão, o não evidente. Assim noologia, é sinônimo de psicologia como vocês encontrarão em qualquer bom dicionário. Qualquer pessoa que tenha observado uma criança pensando a solução de um problema aritmético, por exemplo, sabe, não por perceber nela,( pois é invisível) mas por conhecer o processo em si próprio, que há um pensamento, um espaço de tempo não manifesto, que, por exemplo, o evasivo encobre, preservando a intimidade(noos), o conhecimento mais profundo de si, o indevassável aos olhos humanos. (O faz de conta, a ação imaginada). Todavia, na Fenomenologia, o homem é visto como fenômeno, como manifesto em sua totalidade (a ação exteriorizada). Já vimos duas possíveis diferenças: a noologia seria mais uma “nooumenologia” neologismo que proponho e que designaria a ciência do que não é evidente.
Para entendermos melhor, a segunda diferença, é preciso ir ate o idealismo de Hegel, (1831) uma das formas de racionalismo. Para Hegel toda a realidade vem a ser a Idéia (em maiúsculo, a Idéia como SER ontologico), ou seja, o Espírito Absoluto. Esse Espírito Absoluto (que Hegel não diz, mas seria Deus ou um atributo de Deus) se desenvolve na história segundo a trilogia, tese, antítese e síntese, ou seja, afirmação, negação e superação do dualismo.
Como sutil solução para o problema da Moral, Hegel propõe que o Estado surge acima dos indivíduos por necessidade da vida espiritual coletiva e realiza os mais elevados objetivos da humanidade. (estava assim negada a vontade de Deus, e afirmada à criação social do homem). Jung ira se apropriar dessa idéia como “Inconsciente Coletivo” e Marx, fará da valorização hengeliana do "Estado de Hegel", e da dialética, o marxismo, porém, o que é surpreendente para um judeu (Marx era Judeu) cuja identidade racial esta fundada na tese da escolha divina (portanto na existência de Deus) propunha, que não o Espírito, mas a Matéria, como o sujeito absoluto da história. Tudo isso resulta, e é conseqüência, de um homem-centrismo, ou como querem outros, de um humanismo. O homem criando a si e criando Deus.
Mas não somente Jung ou Marx se apropriam dessa idéia, Edmund Husserl, contemporâneo de Hegel e falecido em 1938, pode-se dizer, é um réplica do idealismo abstrato de Hegel e outros, pois à época não estavam sozinhos, como já pudemos observar. Apregoava-se então o retorno as próprias coisas (para abstrair o homem da Moral cristã, esse o verdadeiro sentido). Para realizar essa tarefa ensina Husserl, devemos partir de dados indubitáveis, e esses dados são os fenômenos que se nos apresentam à consciência. Assim os fenomenólogos pretendem descrever os modos típicos em que os fenômenos (coisas) se nos apresentam à consciência. Modos que são (vejam a dificuldade) as essências, entendidas não como realidades ocultas (invisíveis), mas como os próprios fenômenos em sua integridade.

Na época vivida pelos pensadores citados houveram eles esquecido e sistematicamente negado o valor da Escolástica, não pelo valor, ou não valor de suas teses, mas porque a Filosofia Escolástica estava ligada até as raízes ao Cristianismo e a Igreja, desde Aristóteles* antes do Nascimento de Cristo, a Santo Tomas de Aquino, João Duns Escoto, Gabriel Ockam; e o Papa Leão XIII pela encíclica Aeterni Patris, ou mais recentemente Desiré Marcier ; Wulf; Raeymaeker; Joseph Maréchal; Jaques Maritain; Etiéne Gilson e J. de Finance entre outros. Assim desprezando essa escola bi- milenar, caíram em interpretações falsas do animismo (anima=alma). Aí, ao tempo de Husserl, nos diz o cronista, a psicologia se apresentava como ciência do psíquico. Mas ao mesmo tempo esse psíquico era visto como parte da vida dos homens e concomitantemente dos animais, daí a possibilidade já relatada, de a psicologia vir a ser uma ciência natural. Será possível, pergunta Husserl, separamos claramente o psíquico do físico? Se possível poderemos estabelecer uma psicologia pura, liberta e paralela às ciências naturais. Antes porém de se debruçar sobre essa ciência pura, Husserl tenta caracterizar a experiência psicológica. Diz ele: “estamos acostumados a nos concentrar sobre assuntos, pensamentos e valores (morais em fundamento) do momento e não sobre o ato de experiência psíquica no qual essas coisas são apreendidas. Esse ato é revelado por uma reflexão (interior) e a reflexão pode ser praticada em toda a experiência”.

Assim, a psicologia fenomenológica, tem o seu nome derivado de fenômeno justamente pelo aspecto psicológico exterior que lhe diz respeito, todavia, empresta da Escolástica a palavra “Intencional” a fim de assinalar o caráter de referencia que é essencial ao fenômeno, pois toda a consciência é intencional como poderemos ler em artigo de Husserl na Enciclopédia Britânica. Ora, mas a Consciência é “Noos”, é nooumeno, é conhecimento ( no homem semelhante a Vontade(intencionalidade) e Inteligência ( consciência) do Verbo). Mas será o próprio Husserl a nos dizer que não devemos confundir a fenomenologia com a psicologia, afirmasção que poderemos ler claramente em: “Idéias”, obra de Husserl, tradução de Gaos, edição Fundo Cultural, México. A psicologia, para Husserl, trata de processos reais, acontecimentos reais que se passam com sujeitos reais.
O que temos a dizer, do Cristianismo, a respeito disso? Nós nada. Mas em Hebreus 11,3, leremos: "Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela Palavra de Deus (Verbo, intencionalidade e consciência de Deus), de modo que a coisa visível se originou do invisível.” Ou em Hebreus 8,10: ”Imprimirei as leis no seu espírito e as gravarei no seu coração”.

* O pensamento grego influenciando o ambiente hebreu pré-cristão.



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mardi 13 janvier 2009

Francisco Bretano e a Psicologia do Ato.

Francisco Bretano.

Corria o ano de 1874, mesmo ano em que Wundt houvera publicado seu consagrado livro, esse italiano, vivendo na Alemanha, que para alguns autores estudou para padre, para outros tece carreira sacerdotal curta, publica seu livro titulado “A Psicologia do Ponto de Vista Empírico”.
Embora afastado da Igreja, Bretano era um escolástico. Sua noção de “ato” era claramente escolástica, e seu esforço era para estabelecer uma psicologia que não fugisse ou se divorciasse da Teologia, embora nunca tenha afirmado isso.
Seu ponto de vista se propunha a ser contrario ao fisiologismo dominante, procurando afirmar uma Psicologia descritiva, diferenciada do elementarismo e associacionismo, cujo objetivo principal era examinar os fenômenos psíquicos puros, eliminando todo o pressuposto (para um filosofo me parece ingênuo) que sobre eles foram lançados pelo saber psicológico.
Leremos em J Marias, Historia da Filosofia, Madri, 1941. Que a obra de Francisco (Franz) Bretano surgia em um contesto predominantemente Hengeliano, acrescido, como já vimos anteriormente em outro texto desse Blog, pelo positivismo de Conte e pelo psicologismo elementarista e associacionista. Filosoficamente rejeita os três. Ele é um Aristotélico-Tomista que considerava a filosofia idealista de Kant e Hengel como um desvio do saber filosófico.
O cronista nos dirá, que para ele, assim como para outros, o positivismo acaba negando seu principio básico_ ater-se ao fato tal como ele nos é dado- para elaborar construções cujos fundamentos não sejam evidentes. O elementarismo, nos diz ainda o cronista, por sua vez, seria responsável pela insofismável redução do fenômeno psíquico a elementos últimos que nada teriam com o caráter dinâmico e vivo do fato original, se assim podemos dizer.
Claramente escolástico; assim Bretano pretendia tornar a Psicologia, uma ciência independente, que entenda o fenômeno psíquico como ato voluntário, ou como queria o autor atos intencionais. ( Deus, o Verbo, é ação, ato vontade e inteligência manifestas). Esta psicologia, em proposição teórica é empírica e não experimental como pretendia Wundt, nos diz o cronista. Bretano procurava uma psicologia que se ativesse aos dados imediatos da consciência ( para Deus não existe inconsciente aquilo que é inconsciente, para um homem, é consciente para outro homem, e sempre consciente para Deus) sem ater-se a qualquer reconstrução ( Fé) da mesma através da Memória ( historia). Essa psicologia Bretano chamou de psicognosia, que se transformará mais tarde, diz o cronista em Fenomenologia, através dos trabalhos de Husserl. Para Bretano a psicologia assim também é em sertã maneira empírica porque parte e tem o foco no complexo do todo mais abrangente possível, sem reduzi-lo a elementos. Para Bretano, essa redução a elementos é impossível, porque não poderíamos chegar a eles sem sermos infiéis a experiência, ou seja, fundamental é não reduzir a experiência psicológica a uma ordem distinta do psíquico, ou seja, nem pretender dar-lhes uma explicação física, nem reduzi-los a explicações fisiológicas. Bretano não admitia uma relação serial, ou paralela que justificaria a afirmação de que o conhecimento cientifico de uma ordem tenha fundamento no substrato da ordem anterior. Admitia que tal seriação possa existir entre o físico-químico e o fisiológico dada à similitude entre ambos os tipos de fenômenos, mas jamais entre o fisiológico e o psicológico como podemos ler em Garcia de Orumbia.
Assim Bretano julgava que há ciências físicas e ciências psíquicas, sem negar uma inter-relação entre elas, Bretano achava que o psíquico é uma forma peculiar de realidade que não pode ser metafisicamente (ver texto sobre a metafísica escolástica) reduzida, nem ao anímico (anima animal) nem ao físico (material).
Assim Bretano nos dirá : o que caracteriza todo o problema do psíquico, é fundamentalmente o que os escolátiscos chamam de “presença intencional”. Assim todo o fenômeno psíquico contém em si mesmo qualquer coisa, nos diz o cronista, a titulo de objeto. “Na representação algo que é representado; no juízo alguma coisa que é admitida ou rejeitada; no amor alguma coisa que é amada; no ódio alguma coisa que é odiada; no desejo alguma coisa que é desejada... e assim por diante”
Esta presença intencional pertence exclusivamente aos fenômenos psíquicos. Nenhum fenômeno físico apresenta algo de semelhante, donde podemos definir o fenômeno psíquico com o fenômeno que contem intencionalmente um objeto. Isso é genial. ( Garcia de Onrubia).
Parece que Bretano foi buscar na escolástica o conceito, alguns acham que em Avicena, outros em Aristóteles no seu De Anima (ver texto nesse Blog), pois Aristóteles falava dessa “em- habitação” psicológica, que os Tomistas vão desenvolver como “existência intencional” (vontade) (O Verbo é Inteligência e Vontade de Deus). Segundo Aristóteles, nos diz o cronista, o espírito contém de algum modo psicologicamente o objeto sentido, assim o objeto pensado esta no intelecto pensante. (se desejares em seu coração já pecou). Em Filon também encontraremos, nos diz o cronista, a doutrina existência e da presença do mental. Mais tarde tanto Santo Agostinho como Santo Anselmo farão alusão ao mesmo fenômeno (sob o ponto de vista moral) que podemos ler em sua obra: “O Argumento Ontológico”. Santo Tomas de Aquino, sempre genial, nos dirá que o objeto pensado esta intencionalmente no sujeito pensante, que o objeto do amor esta no sujeito amante; que o objeto desejado esta no sujeito que deseja, e utiliza todas essas noções com finalidade moral e teológica. Assim nos diz Santo Tomas quando ocorre a inhabitação (in aqui significa: em) do Espírito Santo, Tomas nos explica que se trata de uma inhabitação no AMOR. Para Bretano é evidente que o físico só se reveste de “espiritualidade” e adquire realidade psicológica como correlato do “ato” que o investe de existência intencional (coloque isso em relação a Deus, e sua relação com as coisas). Se a característica essencial do fenômeno psíquico é a intencionalidade, uma analise da consciência (formas de apropriação e manutenção dos objetos mentais) só será verdadeiramente completa quando se estabelecer as diferentes formas nos diz o cronista, segundo as quais a consciência se refira ao objeto, diz Bretano.Esse método criado por Bretano, visando a apreensão do individuo enquanto fenômeno que vai ser desenvolvida pó Edmund Husserl.
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dimanche 11 janvier 2009

Agradecer é muito bom.


















Um agradecimento muito especial.
Há na verdade certa emoção no que escrevo aqui. Fiz um blog, amador, um caderninho de anotações, para ser lido apenas pelo grupo de estudos G23. Mas a Internet tem seus segredos, e seu ritmo próprio. O Print-screen do Analytics deste mês me surpreendeu, pelo numero de cidades atingidas (74) e pela taxa de retorno 68,73%. Isso me surpreende pelo interesse na nossa simplicidade. São Paulo capital é o líder em permanência no Blog; Apucarana e região, no Paraná são os campeões em visitação. Não farei desse Blog um blog “profissional”, com correção ortográfica, e rigor conceitual. Continuarei na minha simplicidade, registrando os tipos de combate contra minha fé, encontrados nessa longa caminhada, faço na esperança de alertar jovens e profissionais, não que estejam obrigados a concordar, mas todos nós morreremos, e é prudente pensar nisso, e nos decidirmos, enquanto há tempo, no que acreditamos.
Um muito obrigado a todos que nos visitaram.







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samedi 10 janvier 2009

Wundt e o "farisaismo" na psicologia.

Wundt e o “farisaismo” na psicologia.
Antes de entrar no mérito do texto, gostarei de ressaltar algo do texto anterior que parece não ter sido bem compreendido. O “Devir” exemplifica algo em movimento, em mudança. Quando a Sagrada Escritura nos fala de um Deus que é: “Eu Sou”, ora aquele que é, é, ou seja, não pode ser acrescido ou diminuído, aperfeiçoado, ou modificado. É a antítese do Devir. A obra de Deus, sim, é perfeita, incluindo nessa perfeição a existência da imperfeição. Assim a natureza e o homem nela, podem evoluir, e se podem evoluir, também possa involuir. O dogma da queda é o dogma da involução abrupta do homem, e sua longa caminhada pelo “estagio perdido desde a criação”. Posto isso vamos ao nosso texto:

Michael Wertheimer editou uma Pequena História da Psicologia (Companhia editora Nacional) que deve ser lida por todo aluno de psicologia. Leremos ali, na pagina 106, esse revelador parágrafo, que mais uma vez confirma a nossa, digamos tese.
“O materialismo cientifico foi estabelecido por Helmholtz, por Du Boais-Reymond e outros; a preocupação com a alma já não era, de fato, importante para a psicologia, e quase todos procuravam reduzir aos fenômenos psicológicos a fenômenos fisiológicos.”
Dito isso, podemos perceber que na Obra de Wundt “Psicologia do Povo”, já frustrado, Wundt apela para um conjunto de teorias, que tentavam resolver sociologicamente, aquilo que sua Psicologia Experimental não houvera solucionado.
Desde a Revolução Francesa e seus Ideais, havia por certo um manifesto ódio à Igreja, e um combate frontal aos seus princípios morais. Um dos discípulos de Wundt, e seguidor de Bretano, McDougall vai introduzir o conceito de Akt ( ato) traduzido pela palavra inglesa behavior ( comportamento) quase um década antes de John Watson o fizesse. Nesse tempo, o ponto de convergência ideológica parecia ser Franz Bretano (Francisco Bretano) italiano, vivendo na Alemanha, maçon, padre apostata cujo inicio de sua rebeldia foi a não aceitação da infalibilidade papal. Até mesmo Freud estudou com ele. Estou levantando com isso, dada a emergência simultânea, tanto na Europa, como na Ásia, ou América, certo bom numero de teóricos abraçando e divulgando teorias parecidas. Ora muitas explicações podem ser dadas para o fenômeno desse sincronismo, mas um deles, que não pode ser desprezado, é uma articulação de bastidores, de uma irmandade qualquer, que articulava a troca da idéia de comportamento moral, pelo comportamento amoral (não imoral), o ato puro em simples, sem qualquer deontologia.
Nesse sentido, eu ouso, não acusando pessoalmente Wundt, considerado o pai da Psicologia Experimental, mas esse momento da historia da psicologia, como o momento farisaico.
Farisaico de que maneira. Jesus Cristo acusa em certa passagem aos fariseus de sepulcros caiados (“ou seja, caiados, pintados por fora, e cheio de podridão por dentro”. Ora não era só podridão que escondia esse momento da ciência psicológica ao negar a alma, mas ela escondia o fracasso daquelas experiências para resolver um conjunto de perguntas jamais resolvidas pela psicologia experimental, desse modo, representando o farisaismo cientifico, acobertando com erudição o seu verdadeiro objetivo. Desde a Revolução Francesa ate o advento da Primeira guerra mundial, avizinhada da Revolução Russa, milhões de pessoas foram mortas, em nome da injustiça social, por uma única questão: essa injustiça vinha da negação da moral cristã, ou no mínimo de sua deturpação. Era preciso, portanto, matar a alma pela negação, e mais que isso, matar a Deus pela negação. Assim os indivíduos que dessa convergência de anti princípios, eram símbolos do Sepulcro Caiado, lindos e bem vestidos por fora, podres por dentro, pois carregavam e fugiam da culpa, enquanto homens, de terem matado mulheres e crianças inocentes, em nome dessa sistemática negação. Conveniente a ausência de uma origem moral para o comportamento.
Wilhelm Wundt se apresentava como Filósofo e Psicólogo, ou seja, um amigo da “sabedoria” e um estudioso da “alma” que não existia. Ele nasceu em 1832 e faleceu em 1920, para que você veja como a coisa é recente. È considerado, não por todos os autores, como iniciador da Psicologia Experimental (entra nisso o nacionalismo de cada autor). Dois de seus livros dão testemunho de suas dificuldades, o primeiro lançado em 1874 “Elementos de Psicologia Fisiológica”; o segundo "Psicologia do Povo”. Publicava ainda uma revista alemã de filosofia, onde podia mais descompromissadamente publicar suas “conclusões e proposições”. Estudos Filosóficos era seu título.
Wundt e Bretano publicaram seus principais livros no mesmo ano. O treinamento escolástico de Bretano fazia com que ele já denunciasse os perigos de se tentar reduzir o mental em apenas fisiológico, assim Wundt e Bretano, se distanciavam, Bretano declarava que os experimentos sistemáticos podem dar origem a excessiva ênfase sobre o método e criar uma cegueira quanto aos temas principais com que se defronta a psicologia. Essa posição é fundamentalmente divergente da de Wundt, que lutava decididamente pela experimentação sistemática, nos diz Michael Wertheimer. O texto que estamos elaborando e mostrando nesse Blog, em momento algum entrou ou descreveu o pensamento de Wundt, apenas estamos procurando fundamentos para nossa hipótese, que já vai se firmando.
O que podemos dizer é que mais tarde (como diz um cronista) Wundt vai reconhecer os limites do método experimental em relação aos fenômenos mentais, pois esse era aplicável apenas a uns poucos e limitados processos, ficando excluída da observação a maioria dos processos mentais, notadamente os superiores. Daí tentar em sua “Psicologia dos Povos”, uma compreensão indireta desses processos, através de seus produtos, isto é, investigando os costumes, das crenças, das tradições, das instituições sociais, portanto da totalidade da cultura de um povo. Este é chamado o método dos resíduos culturais, que junto aos outros dois, (experimental e introspectivo) permitiria a investigação completa no campo da Psicologia.
Dando por terminado o texto, citamos alguns livros:
R.G. Boring: Historia da psicologia experimental (1950);
M. Wertheimer: Pequena História da Psicologia. (1969);
Melvin H Marx: Sistemas e Teorias em Psicologia (1963);
Estou alertando, que a experiência cientifica, pode ser usada para o combate contra a Fé. Isso é instrumentalização da ciência. Então eu me pergunto: E Deus?

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jeudi 8 janvier 2009

Invenção e Psicanálise.

de Mello e Silva.

Logo depois de ter escrito e enviado aos jornais um artigo titulado “Tribo Negra Pré-colombiana”, caiu em minhas mãos o livro de Joanni Langer, “As Cidades Imaginárias do Brasil” editado pela Secretaria de Estado da Cultura. Livro erudito, de autor paranaense que deve ser lido[1].
Não há duvida que seja um texto muito interessante, mas é, a meu ver, influenciado pela leitura psicoanalitica da história, que tenta, também no meu entender, desistimular a esperança arqueológica e a solidez da interpretação do passado, ou no mínimo, enquadrar a arqueologia, enquanto ciência, no discurso psicoanalitico – “mítico e projetivo”, o que é absolutamente estéril, pois reduz o mito, a lenda, base inicial da procura arqueológica a uma exteriorização do desejo individual ou coletivo, como se fora uma fumaça. Cria um conflito entre mito e realidade, relativizando a verdade histórica, o que é péssimo, sobretudo para o estudo religioso. Na verdade esse foi o grande engodo de Freud. O consciente é o mito do inconsciente. O texto fruto de pesquisa em rica e variada bibliografia, despreza, em favor da hipótese levantada pelo autor, a realidade concreta da ciência histórica e arqueológica, fazendo mergulhar a saudável curiosidade humana pelo passado em um relativismo de imagens construídas mentalmente. Isso faz a destruição ou demolição intelectual do contexto dos fragmentos do passado. É uma demolição proposital do passado, para enxertar no presente, agora sim, um novo mito coletivo, o império do símbolo, (a linguagem psicoanalítica) a negação da base história e da fonte dos valores morais humanos.
Bastaria para desmascarar o texto, na sua intenção mais profunda, o estudo arqueológico dos povos de Guairá, hoje reduzidos a ruínas ou soterrados e destruídos pela natureza ou pelo trabalho ambicioso dos homens conforme, muito melhor do que eu pode nos falar Igor Chmyz ou a historiadora Chirtina Kluppel ambos da UFPR. Das treze “míticas” reduções, e vilas espanholas construídas no Paraná, foram encontradas até hoje apenas três vilas espanholas em solo paranaense, e duas reduções jesuíticas. E se persistir a situação atual, poderemos perdê-las para sempre, Restarão apenas os registros escritos. Há muito por fazer. Muita história para revelar ou comprovar.
Poderá parecer ao homem moderno que o passado já esta revelado e que não há mais nada de novo a descobrir, mas vejam que em 17 de agosto de 2004, no Estadão lemos: “Novas ruínas são descobertas na proximidade de Lima no Peru a 2800 metros de altura. Uma área de 90 Km quadrados (1/3 do município de Curitiba) de rico sitio arqueológico composto por torres, muralhas, praças e aquedutos, que se supõem representativos da cultura chachapoya”. É surpreendente.
Mais do que isso, o mito (a história imaginada) da cidade bíblica, a mítica UR da Caldeia de onde teria vindo Abraão, perdida no tempo, permitiu pelo “mito bíblico” a sua localização arqueológica precisa no ano de 1946, por Wooley, ou o Império do rei Mari e sua biblioteca cuneiforme, também descrito na bíblia, descoberto pelo tenente francês Cabane em 1933 quando construía uma estrada de ferro, revelam que ainda há muito mistério arqueológico a ser revelado. O mito (a imaginação dos relatos espanhóis e índios) da cidade proibida do Inca permitiu a descoberta de Machu Picchu, pelo professor Hiran Binghan em 1911 nos Andes. Hoje, arqueólogos italianos descobrem outra civilização enterrada no deserto de Nazca, seguindo pacientemente o mito de um túmulo “inventado” com suas ricas múmias e seus objetos de ouro ou prata, que lá estaria e que lá estava, era verdadeiro, soterrado e concreto. Sim, em Nazca no Peru para quem quiser ver.
Nazca palavra que quer dizer “Origem” ou “Nascimento”, abrindo novas e revolucionarias teses sobre as populações pré-colombianas na América e o seu surgimento antropológico. Eu tive a oportunidade de ir visitar as ruínas em 1988 e também o museu das múmias, que estavam soterradas abaixo de outro tesouro e mistério arqueológico, as linhas e desenhos gigantes de Nasca.
A maior pirâmide do mundo estava também soterrada sobre um Mosteiro Cristão, e todos imaginavam que era uma montanha natural a sua base, e nem, por meio de fotos de satélite teria sido encontrada, não fosse a perseguição perseverante e fantasiosa de um mito, perseguido com diligência por um frei, considerado transloucado.
Copan, a cidade perdida Maia, em Honduras na América Central, foi encontrada, seguindo-se uma lenda indígena. Da mesma forma o “Império Perdido de Angkor Vat” no Cambodja, descoberto pelo caçador de borboletas Henri Mouhout em 1861 foram assim encontradas. Surpreendente.
A epopéia de Thor Heyerdal na ilha da Páscoa em 1950 não foge à regra. As “Ricas Portas de Ishtar” a cidade mítica (lendária), da mesma forma foram encontradas por Koldwey na Babilônia, que viu no mito uma base concreta. Onde há fumaça há fogo, se diz popularmente. A descoberta das dágoras do Ceilão e as ruínas da Mesquita chinesa de Uzbequistão e a estrada dourada de Samarcanda pareciam ser balela, fumaça. Keller em “A Biblia Tinha Razão” nos relata muitas dessas descobertas fundadas na pesquisa de mitos como, por exemplo, a descoberta arqueológica de Jaran e Nejor cidades bíblicas citadas em Gênesis 11, 31 e Gênesis 24, 10 respectivamente. Keller parece nos dizer: “Onde há fumaça há fogo, vale a pena procurar”. Assim foi também na história registrada das descobertas do petróleo.
Do mesmo modo Kaj Birket- Smith nos introduz em um mundo de informações curiosas sobre as ruínas americanas, maias, incas e astecas em seu livro “Historia da Cultura”. Como vemos muitos viajantes antigos devem ter conhecido e testemunhado verbal ou por escrito esses lugares e narrado com imprecisão cientifica ou geográfica esse lugares fantásticos, que podiam parecer, para muitos, invenções. “Estórias de pescador”. Assim foi com Marco Polo, desacreditado, ou Monteiro Lobato. Acusado de mentiroso sobre a existência do petróleo no Brasil.
Mas e as ruínas brasileiras?
Quanto aos mitos de cidades perdidas no Brasil, haveremos de ler o livro de Joanni Langer, e dele copilar a lista de noticias, as pistas, como base inicial e montar pacientemente, ao menos como inicio de investigação, o quebra cabeça histórico, montando um mosaico comparativo e sinóptico, de modo a fazer voar a imaginação e motivar a descoberta concreta, revelando o escondido pelo tempo.
Eldorado; Maiandena a cidade submersa; a cidade abandonada da Bahia; o Império Amazônico de Raleigh; Atlântida na selva, o mito de Fawcet e tantas cidades e noticia histórica como a tribo negra do capitão espanhol que viajava com Cabeza de Vaca, no sul do Brasil, e outras inúmeras possibilidades e estímulo para a leitura e pesquisa de campo.
É um bom começo, para os arqueólogos de fim de semana.
E não esqueça a maioria das descobertas arqueológicas, não acidentais, começaram nas bibliotecas, trabalho paciente de pessoas reordenado fragmentos encontrados em livros. Mitos “imaginários” que se revelaram realidades monumentais.




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mercredi 7 janvier 2009

A Psicologia e o Historicismo.

A Psicologia e o Historicismo de Dilthey.
Antes de começar, perceba que quando estudamos a historia do império romano, por exemplo, olhamos por um tubo, ou seja, vemos o império e a partir dele as suas relações, por exemplo com o mundo grego. Agora se estudamos os gregos, nosso tubo vê os gregos e suas relações, como os romanos, os hebreus, os egípcios. O mesmo ocorrerá se estudarmos a historia dos hebreus. A História tem uma ótica muito particular do seu núcleo de interesses para e no sentido de suas relações. Ora, agora se pergunte o que é o individuo. O individuo é sua história pessoal, o reconhecimento de si, dos seus, do seu nome, do seu corpo. A história individual esta em constante relação, todavia sem perder seu vínculo essencial, com seu núcleo de interesse, ou de identidade. Quebrado esse vínculo, como grandes seqüelas de tempo, ou rupturas da historia pessoal, o individuo torna-se um alienado de si para consigo, e de si para o seu entorno. A historia pessoal e o alcance da memória individual da ao individuo, por assim dizer é o calibre de sua vida espiritual (não só intelectual). Desvios, amnésias emocionais, perturbações da memória são indicativos do andamento de um processo demência, brando ou profundo.
Assim surge Wilhelm Dilthey como o mais importante representante do historicismo alemão. Na verdade ele se propunha a continuar a critica que Kant havia iniciado no campo do saber cientifico natural, dando continuidade ao que ele chamaria de critica do saber histórico, ou melhor, uma critica da Razão Histórica.
Mas o que é o Historicismo?
“O historicismo é a concepção segundo o qual o pensamento humano se caracteriza pelo seu movimento, por seu processo histórico erigindo um sistema a ponto de fazer do tempo o gerador e o devorador das verdades que a escola vai paulatinamente ensinado. A cronolatria domina a cultura, com o resultado que nada mais é certo, nada é estável, nada digno de ser aceito e crido como valor a que a pessoa possa confiar à direção e o sentido da existência. Assim (meus colegas atentos, e jovens estudantes) esse fenômeno invade o campo da religião (não só o da personalidade) que muitos desejam submeter a uma radical revisão, tentando despojá-la dos dogmas, isto é, dos ensinamentos que parecem antiquados e ultrapassados pelo progresso científico e que são incompreensíveis ao pensamento moderno.”
Suspenda por enquanto essa idéia. Estamos no campo do Devir, uma antítese do dogma da queda, ou seja, da involução do espírito humano, pelo afastamento do Ser (Deus). Assim, para Dilthey com essa critica se separa as ciências da natureza das ciências do espírito. O critério dessa separação não é o método, pois para ele seja qual for a ciência, esta terá que ser construída a base de conceitos rigorosos (históricos, pois conceito é historia), de significado constante e de validez universal. Para Dilthey o que distingue a ciência natural da ciência do espírito é o conteúdo. Veja a sutileza A Sagrada escritura diz: Eu sou aquele que sou (É como Deus se apresenta). A tese de Dilthey pretende explorar a vida que se manifesta na história. Assim a ciência do espírito é a ciência da vida, entendida como vida psíquica do homem. Porém o SER vida, não pode ser entendido e expresso pelas categorias da s ciências naturais. As categorias fundamentais da natureza são as de substancia e causalidade e essas não podem ser aplicadas a vida sob pena de destruí-la, pois se a vida é algo, é praticamente o oposto de substancia, é mudança. (aqui esta o erro, a vida é permanência, posto que Deus diga, Eu Sou) e deus é vida. Mas não vamos entrar em polemica, vamos adiante: “Em relação a vida Dilthey descobre dois grupos de categorias fundamentais a do significado e de força. O significado diz respeito àquilo que há em cada parte da vida que nos permite captar uma relação com a totalidade da mesma.è o que se designa por compreensão: inserir um objeto isolado num complexo ( inserir a historia pessoal num contexto). Um objeto isolado é incompreensível; ele se torna compreensível quando incluído num contexto ao qual esta subordinado e ao qual pertence de alguma maneira. A categoria de força diz respeito á vida que esta possui de atividade, possibilidade, mudança. É o que há de imprevisível, de liberdade no ser da vida”
Conclui que a vida não tem significado e força, mas a vida é significado e força.
Alguns autores sugerem que Dilthey dever ser considerado uns dos iniciadores da gestalt (figura- fundo), pois ele diz: “Esta analise deve ser compreensiva, isto é deve compreender a relação das partes como o todo e não procurar elementos isolados do todo” A historia pessoal, por mais detalhada que seja, e de suas construções associativas, são destituídas de realidade, sem o contexto. Do mesmo modo uma explicação causal e quantitativa do fenômeno psíquico, para finalmente denunciar o sentido de mutilação do psíquico provocado por uma atitude “elementarista” praticada a sua época.
Para ele a Psicologia deve ser compreensiva; deve ser analítica e não sintética; deve partir da vida psíquica tomada como um todo e não deduzi-la de processos elementares; o que realmente nos é dado à experiência imediata é a vida psíquica e o seu conjunto estrutural e não um elemento suposto pela psicologia explicativa. E termina uma psicologia verdadeiramente positiva tomara esse conjunto como ponto de partida, esforçando-se por fazer dele uma descrição completa e uma analise completo.
Agora podemos voltar aos nossos tubos e observação da historia. A historia pessoal, inserida num contexto, não pode livrar-se do tubo que somos nós e nossos limites. Uma complexa analise da interação das historias de todos os tubos, essa visão holística, de conjunto absoluto que propõe Dilthey, é atributo de Deus, a onipotência, não é própria do homem, embora sejamos imagem e semelhança Dele, não somos sua igualdade, não temos na mesma medida, a presença, significado (onisciência) e a força (onipotência), para usar as palavras dele. Movimento ou permanência?




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dimanche 4 janvier 2009

A Psicologia em Henry Bérgeson.

A Psicologia de Henry Bérgson.
Eis um texto bem difícil e complexo para mim. Antes de entrar no tema, gostaria de propor uma abstração. Imaginem o mundo sem os homens. Ficariam as montanhas, as pradarias, os rios, os oceanos, o dia e a noite, as intempéries, as estações, o sol e as estrelas, os animais e os insetos, e um profundo e assustador silencio. A brisa a soprar nas folhagens densas, entrecortada pelo ruído dos insetos, ou a manifestação sonora de um animal. No mais apenas o ruído das águas em movimento. A vida pulsa livre nas mais indeterminadas espécies, não há médicos, não há o trabalho na concepção humana, não há o querer. Os animais se comem um aos outros, a morte e o sofrimento são desprezadas, e os elementos realizam as trocas necessárias para a manutenção da vida. Se você consegue ver esse quadro do planeta virginal, ainda que sejamos nós os homens a imaginar a cena, o mistério continua, de onde veio o planeta? Como surgiu a vida, e ela geraria o homem novamente? Ou seja, o homem é um conseqüência lógica da vida? Fica em nossa mente perplexa a pergunta: de onde veio tudo isso, qual o significado de tudo, há uma inteligência ou sabedoria, nessa fusão de elementos? Deus existe? Se a vida não existia e existiu, se o homem não existia e existiu, se os inventos do homem não existiam e existiram, há, por comparação, uma vontade e inteligência capaz de Criar. Se o homem a reconhece, se ela se revela ao homem, ou se o homem a cria, não faz diferença, pois a realidade é que as coisas pensadas pelo homem se tornam realidade, todavia o homem, não pode negar que havia uma realidade criada anterior ao seu surgimento. Isso faz o homem pensar, no mínimo, que ele não foi o criador de si mesmo, nem de sua inteligência, nem de sua espécie sobre o Planeta. Isso é assustador, pois se o homem cria coisas para uma dada finalidade, seria então licito pensar que essa realidade anterior ao homem, criou o homem para algum tipo de finalidade? Isso nos dá um compromisso a realizar, um fim a executar, a percepção de uma vontade atuando sobre nós. Anterior a nós, mais ampla do que nós, pois o homem vê que seu espaço de criação e atuação de sua inteligência e vontade diante de uma realidade cósmica é mínimo, e reconhece de algum modo que o seu desaparecimento por extinção muda muito pouco naquela obra exterior, cósmica, imensa, e admite de algum modo, como ele próprio pode repetir a experiência, essa vontade e inteligência, ou sabedoria anterior, que gerou a dele, pode, novamente, tudo retirar do nada. Ele , o homem, fica perplexo. O tempo do homem, comparado ao tempo cósmico, a idade do homem, comparada a idade cósmica, diminui o homem de tal maneira, que ele acorda, e percebe que ele, e todos nós, estamos contidos, na matéria, e também contidos no pensamento do Verbo. Ora o Verbo, é a palavra que expressa a ação consciente e voluntaria, a VONTADE E INTELIGENCIA, pré existentes ao homem, que tudo criou. O desejo dessa inteligência sobre o homem, sem sutilezas determina uma moral, um caminho para se atingir a finalidade do homem na criação. Essa questão tem sido um pedra no sapato de muitos.
Assim, por volta de 1859 nascia em Paris, esse descendente de judeus ( ver dicionário enciclopédico Koogan/ Houaiss) seu sistema repousa, você lerá ali, sobre a intuição como o único meio de conhecimento da duração e da vida. Ora mas Humberto Porto, em sua portentosa obra, dicionário das Religiões, tentará salvar Henry Bérgson para o catolicismo, embora reconhecendo que ele criou uma falsa interpretação da inteligência e da mente. Bérgson era um Filósofo, pelo menos assim ele se apresenta, viveu ate 1946, portanto passou pelo período das duas grandes guerras mundiais e de todas aquelas ideologias que se contrapunham.. Os judeus dirão que ele se tornou católico por conveniência, os cristãos que ele abjurou da fé dada as suas proposições e conclusões filosóficas. Eu, embora mais prudente, dentro dos meus critérios de avaliação constato que ele foi Premio Nobel, ou seja, para mim isso comprova que ele serviu ao interesses do judaísmo sionista, consciente ou inconscientemente, de onde,, sem analisar a sua extensa obra posso dizer, sem medo de errar, que sua fama vem basicamente de proposições no campo da Psicologia e Filosofia que possam negar a Cristo enquanto VERBO ENCARNADO. A única entre suas Obras que posso ter acesso ao escrever esse texto é: As duas fontes da Moral e da Religião. Você vê colega, aluno, ou leitor do blog que eu não exagero na minha tese, sobre a sedução exercida na Psicologia enquanto ferramenta para negar a Alma Humana, realidade espiritual passível e objeto da ação redentora de Cristo.
Se de um lado leremos em Humberto Porto: pagina 374 que Bérgson pediu um padre em seu velório, sua conclusões o afastam da Fé Cristã.
Assim podemos ler em Testamento as seguintes palavras de Bérgson:
"Minhas reflexões levaram-se cada vez mais perto do catolicismo, onde vejo o acabamento completo do judaísmo. Ter-me-ia convertido, se não tivesse visto preparar-se desde há anos (em grande parte infelizmente pela culpa de um certo número de judeus inteiramente desprovidos de senso moral) a formidável vaga de anti-semitismo que vai desabar sobre o mundo. Quis ficar entre os que serão amanhã perseguidos" (Testamento, de 8-2-1937).
A diferença radical é que Deus, para Bérgson é um eterno Devir, Deus e o mundo são uma só e mesma coisa. Assim para Bérgson, o homem é Deus, como Deus é tudo, numa visão panteísta, embora negada como tal por Bérgson. Para o cristianismo, diferentemente Deus Pai esta fora do Tempo e do Espaço, não se confunde com sua obra nem com a criação, e pode, tudo retirar.do nada. Deus filho único, Verbo Encarnado, é o Deus no Mundo. Assim dizemos: Cremos em Deus Pai e em seu Filho Único.

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