samedi 28 mars 2009

A moeda falsa e a moeda legal em Psicologia.

A moeda falsa e a moeda legal.
Se você cunhar uma moeda falsa em ouro, ela terá o valor de seu peso em ouro. Se você cunhar uma moeda falsa em cobre ela terá seu valor em cobre. Então qual a diferença entre uma moeda falsa e uma legal. É o valor fiduciário, ou seja, o valor de confiabilidade. Fidúcia, do latim, se traduz por confiança. Acredita-se que o poder que emitiu aquela moeda garante seu valor impresso pela cunhagem, seja ele maior ou menor que o valor metálico da moeda. A moeda falsa, não garante o seu valor fiduciário. Ora, com o passar dos anos e a irresponsabilidade da economia, as moedas, emitidas sem lastro, mesmo as legais são falsas, elas não têm a devida garantia, que lhes dá a necessária confiabilidade. Confiabilidade é fundamental.
Posto isso, eu pergunto, qual a confiabilidade da ciência?
Você certamente já leu o texto anterior a esse. Ali, um médico PHD, autor de livros, faz uma descrição de como vê a evolução da ciência do “Espírito”. Não há erro técnico, no que o autor diz, não há erro médico, nem mesmo histórico no que ele apresenta. Mas eu leio e releio o texto desse conceituado autor, e vejo frieza, desconstrução de grandes pensadores do passado como se o presente, e seu saber, não houvessem dependido do saber passado, e certa presunção, não do autor, mas do século em que vivemos, ou seja, a de que vivemos no século das luzes, no século que tudo sabe, e que tudo resolve, ou se não resolve, como a ciência resolverá.
Basta isso, para que o excelente texto perca a confiabilidade, a fidúcia devida a ele, que é infelizmente a Fidúcia que perdemos nesse século. Digo isso sem muita sutileza, pois o poder, que nos dava confiança, que garantia o saber, tem sido sistematicamente negado, fazendo da ciência uma moeda falsa. Talvez você ao ler o texto precedente, tenha ficado com a impressão que estávamos nos contradizendo, negando tudo o que havíamos afirmado ate então, e que havíamos mudado de opinião. Não, não foi essa impressão que queríamos causar, mas apenas mostrar como o século que vivemos constrói a negação de Deus nos textos “Científicos”, como sutilezas do conceito, que vão negando a fé, seja no Deus “Omnipotentem”, como em seu filho único, o Deus que se fez Limite, o Deus Carne, o Deus Homem, o Deus sofrimento.
Há nos textos científicos deste século, uma gloria humanista, uma gloria que raia quase a afirmação: “O homem construiu, inventou Deus, algo errado, e urge reinventá-lo”.
A morte tem sido o aguilhão dos homens e sua Ciência, o limite da vida individual. Mas a vida individual brotou da vida preexistente, uma Vida sábia, imensa, intencional. Ora se há intencionalidade na Vida (intenção) há também finalidade na Vida (objetivo a ser alcançado).
A confiança do Cristão esta expressa em Ap 21,4 “ Não mais haverá morte”; o esplendor da ressurreição.
O escritor alemão Langbehn escreveu: ”Quem nega a Deus, assemelha-se a alguém que nega o Sol, isto é, de nada lhe serve, pois, o Sol continua a brilhar”. E quem nega o Espírito de Deus, nega toda a espiritualidade, ficando órfão da Sabedoria de Deus.
No ano 530 da era cristã, Santo Cesário, reuniu os cânones de Orange, e os apresentou ao Papa Bonifacio II para sua aprovação. “Dizem alguns dos cânones: “Que ninguém se glorie do que parece ter, como se não fosse um dom recebido” (G16);” Deus realiza no homem muitas coisas boas que o homem não realiza; mas o homem não cumpre nenhum bem que Deus não lhe de os meios de cumpri-lo (G 20)”; ”Os homens executam a sua vontade própria quando fazem o que Deus não quer; mas, quando cumprem a sua vontade de obedecer à vontade divina, embora proceda voluntariamente, isto se deve ao querer daquele que prepara e dispõe a vontade dos Homens ( G 23)”. Deste último cânone de Orange, tiramos o nome do nosso Grupo: G 23. E o fizemos no mês de Outubro de 2006.
Portanto se você seguiu o nosso raciocínio, quem dá confiabilidade a ciência do Homem é Deus, e a ciência verdadeira é moeda legal, garantida pela Fidúcia (confiança) que temos no Criador. Sua negação, para muito além da presunção do homem que se acredita criador de si mesmo, de sua própria sabedoria, caracteriza a moeda falsa, mesmo que seja ela, cunhada em puro ouro, do mais alto teor do saber técnico, é ciência fria, falsa, e estéril.
Talvez por isso Immanuel Kant, filosofo alemão tenha dito: “A razão, como todo o direito, se furta a atribuir isso tudo ao acaso. Duas coisas enchem a mente de admiração e reverencia: o céu estrelado acima de nós e a lei moral em nós”.
E o terrível e polemico Voltaire (François Marie Arouet) disse: “ Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo. Eis, porém, que ele existe. A Natureza inteira o proclama.”
Urge, quiçá, apenas reconhecê-lo, dizemos nós do G 23.
Para terminar cito as palavras do biólogo alemão J.V.Uexküll ( morto em 1944): “ Quem afirma que há um plano, uma finalidade e metas na criação, afirma a existência de Deus, o Criador”.
Husserl entende a consciência como intencionalidade, uma intencionalidade que se transcende a si, sendo ela a essência da consciência, é daí que nasce o termo “noesis” e “noema” para distinguir o ato intencional do conteúdo objetivo desse ato. Assim, em conclusão tiramos de empréstimo esse argumento da fenomenologia: “ o objeto da fenomenologia é o ser existente, e este aparentemente não se manifesta por si mesmo ( causa), dentre os demais existentes o existente humano parece ser o único ( esquecem Deus) que é capaz de refletir sobre sua própria existência. A esse existente humano Heidegger chama “Desein”, e intui, que esse Desein não é a finalidade ultima da fenomenologia, e pretende elaborar uma ontologia geral da qual a analítica existencial seria apenas uma introdução ao ser negado a priori, o Criador, Onipotente, Onisciente.
Wallacereq@gmail.com



Visite: www.grupo23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23.blogspot.com

vendredi 27 mars 2009

mercredi 25 mars 2009

Espiritos cerebros e mentes.

Espíritos, Cérebros e Mentes. A Evolução Histórica dos Conceitos Sobre a Mente
Ramon M. Cosenza, MD, PhD
Cérebro e Mente na Antiguidade
Os Ventrículos e o Conceito da Mente
Descartes, Cérebro e Mente
Bioeletricidade e o Dogma Neuronal
Bibliografia
O Autor
Atualmente, o homem comum sabe que o cérebro é o órgão responsável pelo comportamento e pelas faculdades mentais. As pessoas cultas também sabem que fenômenos químicos e elétricos estão por trás do funcionamento do sistema nervoso. No entanto, esses conhecimentos são relativamente recentes e durante muitos séculos as crenças sobre a maneira de funcionar do cérebro foram radicalmente diferentes das que professamos hoje.
Há muito tempo os homens ligam o cérebro com as funções mentais. Crânios com perfurações feitas em vida, com sinais de cicatrização, foram encontrados em sítios que datam de até 10.000 anos atrás. Muito provavelmente, essas trepanações eram feitas com o intuito de possibilitar a saída de maus espíritos, que estariam atormentando o cérebro [4].
Essa ligação do cérebro às funções mentais era natural, pois os homens primitivos em todas as eras podiam observar que fortes traumas cranianos induziam a perda da consciência e da memória, e até convulsões, que levavam a alterações substanciais da percepção e do comportamento.
A maior e mais importante prova documental desse conhecimento foi extraido do famoso Papiro Cirúrgico de Edwin Smith [6], que foi escrito no Egito por volta de 1.600 AC. Ele contém as primeiras descrições conhecidas das suturas cranianas, da superfície externa do cérebro, do fluido cerebroespinal e das pulsações intracranianas. O autor do papiro descreve 30 casos clínicos de trauma cranioencefálico e da medula, notando como as várias injúrias cerebrais eram associadas a mudanças da função de outras partes do corpo, especialmente os membros inferiores, tais como contraturas hemiplégicas, paralisia, incontinência urinária, priapismo e emissão seminal associada a trauma da coluna.
Trepanação realizada em um crânio na América do Sul (astecas)
Trecho do Papiro Cirúrgico de Edwin Smith
Cérebro e Mente na Antiguidade
Na cultura ocidental, Alcmaeon de Crotona (Sec. V A.C.) foi possivelmente o primeiro a localizar no cérebro a sede das sensações. Para ele, os nervos ópticos, que seriam ocos, levavam a informação ao cérebro, onde cada modalidade sensorial teria seu próprio território de localização.
Ainda no século V A.C., Demócrito, Diógenes, Platão e Teófrasto punham no cérebro o comando das atividades corporais. Também entre os gregos, Herófilo (335-280 A.C.) dissecou e escreveu sobre o cérebro e foi o primeiro a descrever suas cavidades, os ventrículos cerebrais, que ele associou com as funções mentais. Essa idéia, como veremos, teve enorme importância na “neurofisiologia” dos séculos que se seguiram.
Hipócrates (460-379 AC) acreditava que o cérebro era a sede da mente. Ele escreveu:
"Deveria ser sabido que ele é a fonte do nosso prazer, alegria, riso e diversão, assim como nosso pesar, dor, ansiedade e lágrimas, e nenhum outro que não o cérebro. É especificamente o órgão que nos habilita a pensar, ver e ouvir, a distingüir o feio do belo, o mau do bom, o prazer do desprazer. É o cérebro também que é a sede da loucura e do delírio, dos medos e sustos que nos tomam, muitas vezes à noite, mas ás vezes também de dia; é onde jaz a causa da insônia e do sonambulismo, dos pensamentos que não ocorrerão, deveres esquecidos e excentricidades".
É uma espantosa e clarividente declaração, tão moderna quanto a que qualquer neurocientista atual poderia fazer. É de se surpreender, portanto, que os filósofos e médicos posteriores a Hipócrates, por muitos e muitos séculos, tenham regredido notavelmente, ao deslocar a sede da mente para o coração, como veremos a seguir.
Hipócrates
Aristóteles
Platão
Alcmeon
Demócrito Aristóteles (384-322 A.C.), divergiu de seus contemporâneos e afirmava que o coração era o órgão do pensamento, das percepções e do sentimento, enquanto o cérebro seria importante para a manutenção da temperatura corporal, agindo como um agente refrigerador. Segundo ele, os nutrientes subiriam pelos vasos sangüíneos e uma parte deles, uma espécie de refugo, seria resfriada no cérebro, transformando-se em líquido, de uma forma análoga a que ocorre com a água na natureza, quando se forma a chuva.
Aristóteles generalizou erradamente uma noção bastante antiga em todas as civilizações, de que pelo menos a sede das emoções seria o coração. Até hoje somos influenciados por essa noção, quando nos referimos ao símbolo do amor como sendo um coração, quando dizemos que estamos de "coração partido" ou de "coração pesado", que gostamos de algo "de coração", ou até que "decoramos" alguma coisa (a palavra vem de "saber de cór", do latim para coração). Isso, provavelmente, deve-se ao fato que a ativação do sistema nervoso autônomo simpático, que ocorre na expressão das emoções, altera de forma sensível a freqüencia cardíaca e força das contrações. A associação do efeito à causa em sua expressão periférica gerou a interpretação errônea, a qual os filósofos naturais tentaram "explicar" cientificamente.
Galeno (130-200) rejeitou as idéias de Aristóteles, argumentando que não tinha sentido acreditar que o cérebro tivesse uma função de esfriar as paixões do coração. Galeno, foi um intenso dissecador (o animal de escolha era o boi) e prestou muita atenção às meninges e às cavidades encefálicas e menos atenção ao cérebro em si. Naquela época, trabalhando com material não fixado, era natural que os ventrículos chamassem muita atenção, pois o encéfalo aparecia apenas como uma geleia amorfa.
Galeno
Para Galeno, os nutrientes absorvidos nos intestinos passavam ao fígado, onde era produzido o espírito natural. Este era levado ao coração onde, no ventrículo esquerdo, transformava-se em espírito vital, que pelas carótidas se dirigia a uma rede de vasos na base do crânio, a rete mirabile. Aí misturava-se com o ar inspirado, formando o espírito animal, que era armazenado nos ventrículos cerebrais e deles difundia-se ao cérebro. Este espírito animal, vindo da mistura de um líquido e do ar, era considerado como a essência da vida e fonte das faculdades intelectuais. Quando necessário, ele viajava através dos nervos, considerados estruturas ocas, para provocar movimentos ou mediar as sensações.
Para Galeno, o material processado na rete mirabile e nos ventrículos produzia uma certa quantidade de refugo, parte líquido, parte gasoso. A parte gasosa escapava pelas suturas entre os ossos e pelos seios aéreos do crânio, sem ser percebida pelos sentidos. A parte líquida escorria dos ventrículos anteriores para as lâminas crivosas dos ossos etmóides, ou então do terceiro ventrículo para a fossa pituitária. Daí chegava à cavidade nasal e era descartada como flegma, ou muco.
Os Ventrículos e o Conceito de Mente
Nemésio (320 D.C.), bispo de Emesia, na atual Síria, tomou as idéias de Galeno e baseou nos ventrículos as faculdades intelectuais. Em seu livro “Da Natureza do Homem”, onde ele tratava da fisiologia com base na medicina grega, consta que a alma não tem uma sede, mas as funções da mente, sim. Os ventrículos cerebrais, seriam responsáveis pelas operações mentais, desde a sensação até a memorização. O primeiro par de ventrículos seria sede do “senso comum”. Eles recebiam as informações vindas dos órgãos sensitivos e ali se dava a análise sensorial. As imagens formadas eram levadas ao ventrículo médio, sede da razão, do pensamento e do juízo. Só então entrava em ação o último ventrículo, sede da memória. Até a Idade Média, as figuras representando o cérebro mostram com destaque os ventrículos cerebrais.
A idéia de que espíritos circulavam pelos ventrículos, favorecida pela Igreja, foi predominante até a época do Renascimento. Em um livro do século XIII, denominado “Da Propriedade das Coisas”, uma compilação feita por Bartolomeu, o Inglês, afirma que “a cavidade anterior é macia e úmida para facilitar a associação das percepções sensoriais e a imaginação. A cavidade intermediária deve também ser quente, porque o pensamento é um processo de separação do puro do impuro, comparável à digestão e sabe-se que o calor é o principal fator na digestão. A cavidade posterior, no entanto é um local para armazenamento a frio, onde uma atmosfera seca e isenta de calor permite o armazenamento de bens. Por isso o cerebelo é mais duro, menos medular e gasoso que o resto do encéfalo”.
Leonardo da Vinci
Durante muitos séculos, portanto, falava-se em três ventrículos cerebrais, sendo os ventrículos laterais considerados em conjunto. Leonardo Da Vinci (1472-1519) que tinha o hábito da dissecação, mostra nos seus desenhos os ventrículos laterais separados e não como um ventrículo único. Da Vinci acreditava que as sensações deveriam localizar-se no ventrículo médio (IIIo. ventrículo) porque para suas imediações cmnverge uma grande quantidade dos nervos cranianos.
Os ventrículos cerebrais desenhados por Leonardo Da Vinci
Os ventrículos cerebrais, como aparecem no livro de Hieronymus Brunschwig, publicado em 1525. Notar que as sensações visuais, gustativas, lfatórias e auditivas são levadas ao ventrículo anterior.Só no século XVI, Andreas Vesalius (1514-1564), autor do monumental tratado de anatomia “De Humani Corporis Fabrica”, rompe com a teoria da localização ventricular dos processos mentais argumentando que outros mamíferos (como o asno) têm a mesma organização anatômica e não possuem as mesmas capacidades intelectuais. Contudo, ele continuou a acreditar que os ventrículos cerebrais eram um local de armazenamento dos espíritos animais, de onde eles partiam para, através dos nervos, atingir os órgão sensoriais ou de movimento.
Andreas Vesalius
Capa de Humanis Corporis Fabrica
Ilustração do cérebro por Vesalius Descartes, Cérebro e Mente
No século XVII os espíritos ainda dominavam as funções mentais. Nesta época René Descartes (1596-1650) escolheu o corpo pineal não propriamente como a sede da alma, mas como o local da sua atividade. A pineal foi escolhida por ser um órgão ímpar, ao contrário das outras estruturas cerebrais, que são bilaterais. A neurofisiologia de Descartes, é bastante independente da neuroanatomia, que ele deliberadamente ignorava e é baseada nos espíritos animais e nos poros e vias pelos quais eles fluem para exercer suas ações [5]. Segundo ele, “as partículas mais rápidas e ativas do sangue” eram levadas pelas artérias do coração para o cérebro, onde se convertiam num gás ou vento extremamente sutil, ou uma chama muito pura e ativa, constituindo o “espírito animal”. As artérias deveriam reunir-se em torno de uma glândula situada no centro do cérebro: a pineal.
Descartes imaginava que filamentos existentes nos nervos (que seriam tubos) poderiam operar como válvulas, abrindo poros que deixariam fluir os espíritos animais. Uma estimulação na pele, por exemplo, agiria sobre esses filamentos, provocando uma contração como resposta reflexa. Do cérebro os espíritos animais viajariam através dos nervos até o músculos, que seriam inflados, provocando o movimento. Esse seria o mecanismo para os atos involuntários.
Um reflexo segundo a fisiologia de Descartes. O fogo desencadeia movimentos dos espíritos animais através de nervos ocos. Esse deslocamento abre poros no ventrículo (F), deixando fluir espíritos que irão então dilatar o músculos da perna, provocando o seu afastamento.
Ilustração do livro de René Descartes, De Homine, publicado em 1662. As informações visuais são levados ao cérebro por nervos ópticos ocos. Daí elas chegam à pineal, que regula o fluxo do espíritos animais através dos nervos. Os espíritos viajarão até os músculos do braço, provocando um movimento. As estimulações periféricas teriam o poder de abrir poros existentes no interior do cérebro e os espíritos seriam conduzidos daí até a glândula pineal, na superfície da qual haveria um completo mapa sensorial e motor. A vontade estaria sob o controle da pineal, que poderia regular o fluxo dos espíritos animais para os diferentes nervos.
O sono e a vigília, segundo Descartes (1662), dependeria do fluxo dos espíritos animais no cérebro, regulado pela pineal (H). No desenho superior há pouco fluxo dos espíritos e o cérebro encontra-se flácido, durante o sono. O desenho inferior representa o estado de vigília, quando há grande influxo dos espíritos animais e a matéria cerebral está distendida.A diversidade das sensações seriam decorrentes das diversas maneiras pelas quais os poros seriam abertos. Uma estimulação muito forte, por exemplo, daria origem à dor. Uma estimulação uniforme de muitas fibras na pele, levaria à sensação de superfície lisa. Já a estimulação desigual seria correspondente a uma superfície rugosa.
Ainda segundo Descartes, os espíritos animais podiam dilatar o cérebro, como o vento age sobre as velas de um embarcação, despertando-o e permitindo a recepção das informações sensoriais. A ausência, ou pouca intensidade dos espíritos animais, levaria ao sono e ao sonho. Os espíritos animais serviam também para sustentar seu esquema para uma localização cerebral de movimentos e sensações. Os diferentes temperamentos e as habilidades naturais de cada pessoa corresponderiam às diferenças em número, tamanho, forma e movimento dos espíritos animais.
Bioeletricidade e o Dogma Neuronal
A idéia de que “espíritos animais” percorriam os nervos, que tinha origem nos gregos, permaneceu corrente até o Século XVIII, quando ficou demonstrada a natureza elétrica na condução nervosa, destacando-se para isso o trabalho de Luigi Galvani (1737-1798) e, já no século seguinte, o de Emil du Bois-Reymond (1818-1896) [5]. Du Bois-Reymond realizou seus estudos sobre transmissão nervosa na década de 1840 e na década de 1870 propôs que os órgãos efetuadores seriam excitados pelos nervos através de corrente elétrica, ou de substâncias químicas liberadas pelas terminações nervosas.
Luigi Galvani
Emil Du Bois-Reymond Quanto à importância do tecido cerebral para as funções nervosas, os conhecimentos fundamentais também se desenvolveram no século XIX. Theodor Schwann (1810-1882), que descreveu a bainha de mielina, foi quem primeiro propôs que todo o corpo seria formado de células. Sua teoria celular teve ampla aceitação para todos os tecidos, com exceção do sistema nervoso, onde se acreditava que as células eram contínuas, formando um grande sincício. Somente com a descoberta das técnicas de impregnação das estruturas nervosas pela prata (método de Golgi) foi possível uma observação mais acurada, resultando nos trabalhos de Santiago Ramón y Cajal (1852-1934), que já em 1889 argumentava que as células nervosas eram elementos isolados. Em 1891 Wilhelm von Waldeyer (1836-1921) cunhou o termo “neurônio” para designar a unidade anatômica e funcional do sistema nervoso.
Finalmente, veio a descoberta, por Charles Scott Sherrington (1857-1952), dos espaços existentes nas junções entre células nervosas ou entre estas e as células musculares. Sherrington chamou essas estruturas de “sinapses”.
Theodor Schwann
Santiago Ramón y Cajal
Camilo Golgi
Charles Sherrington
Wilhelm Waldeyer Como se vê, há menos de três séculos o avanço do conhecimento permitiu que nossos cérebros e mentes deixassem de ser assombrados pelos espíritos gerados por nossa ignorância.
Bibliografia
Blakemore, Colin Mechanics of the Mind. Cambridge, Cambridge University Press, 1977.
Finger, Stanley Origins of Neuroscience, A History of Explorations into Brain Function. New York, Oxford University Press, 1994.
Milestones in Neuroscience Research.
Sabbatini, R.M.E.: A História da Psicocirurgia. Revista Cérebro & Mente, 2 (1997)
Sabbatini. R.M.E.: A Descoberta da Bioeletricidade. Revista Cérebro & Mente, 6 (1998).
Wilkins, R.H. - Neurosurgical Classic-XVII. Edwin Smith Surgical Papyrus. Journal of Neurosurgery, March 1964, pages 240-244
Poynter, Frederick N.L.(Ed.) The History and Philosophy of Knowledge of The Brain and its Functions: An Anglo-American Symposium, London, July, 1957. Springfield, Charles C. Thomas Publisher, 1958.
O Autor

Dr. Ramon Moreira Cosenza, MD, PhD
O Dr. Ramon Cosenza é médico, com doutorado em anatomia e ex-professor da UFMG. Leciona e trabalha na área de neuropsicologia clínica em Belo Horizonte, MG, Brasil. É autor de numerosos trabalhos científicos e também de um livro, "Fundamentos de Neuroanatomia" (Editora Guanabara Koogan, 1998), Este livro se destaca pela facilidade do leitor em compreender o funcionamento e as disfunções do sistema nervoso, devido à sua forma simples, atualizada e concisa de apresentar a informação. É voltado tanto aos alunos de graduação da área biomédica, como aos profissionais que necessitem de uma rápida atualização dos conhecimentos de sua área de trabalho. Para maiores informações, contate o autor. Email: cosenzar@brfree.com.br
Publicado em 31.Dezembro.2002 Copyright 2002 Universidade Estadual de Campinas Revista Cérebro & Mente Núcleo de Informática BIomédica



Visite: www.grupo23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23.blogspot.com

dimanche 22 mars 2009

23 de Março, meu aniversário.

23 de Março, meu aniversário.

Certo você esperava um novo texto, afinal faz algum tempo que não disponibilizo nada. Mas é meu aniversário, e eu nasci muitos anos atrás numa sexta feira santa, e o clima de penitência, abstinência e jejum, me marcaram como uma tristeza indescritível nesse dia. Poxa podia ter nascido no domingo da ressurreição, mas como vim, para de alguma forma remir umas poucas pessoas, tudo bem, estou aqui.
Não encarem como vaidade, mas sim como um agradecimento. Vaidade não seria, pois o número ainda é pequeno, mas a qualidade dos meus leitores é ótima, não de todos, mas dos 43% que retornam. Em 10 de Outubro de 2008 inscrevi esse Blog no Google Analytcs, pois bem, hoje, como surpresa e agradecimento vamos postar o conjunto de visitações, sul americanas . Pois foi você que fez o Blog quando acessou, leu, comentou e divulgou. Mesmo você que não voltou, eu te agradeço. Sei , é dificil, eu tenho um livro editado, pela Beija Flor. Foi o resultado de um 1º lugar em concurso de contos, cujo prêmio foi uma tiragem de mil exemplares. Hoje eu duvido que duzentas pessoas tenham lido aqueles textos, e o Blog, já foi lido por esse numero de boas pessoas que vou mostrar. Eu não vendo nada, não esqueçam, é um blog, blog. Do Req Req.
Eu aceito isso da parte de vocês que gostaram ou não gostaram como um presente de aniversário, muito obrigado, eu tomarei uma garrafa de vinho para comemorar.

Obs: ao todo temos leitores em 34 países... é mole?

Clique sobre a imagem ela cresce para você curtir, sim o seu computador esta aí, e o seu retorno também... assim como o seu desinteresse.





















Visite: http://www.grupo23deoutubro.blogspot.com/,
http://www.grupog23deoutubro.blogspot.com/,
http://www.grupog23.blogspot.com/,

dimanche 15 mars 2009

Aviso e agradecimento aos navegantes.

Dois Print Screen, tomados no dia 13 e 14 de Março , nos mostram um pequeno mas firme crescimento das visitas. O nosso muito obrigado, sejam sempre muito bem vindos. Em breve publuicarei um Print Screen do alcance internacional ( cidades). Nosso maior numero de leitores afora o Brasil, Portugal.
wallacereq@gmail.com,



Visite: www.grupo23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23.blogspot.com

vendredi 13 mars 2009

O mito do planejamento amoral na vida humana.

O planejamento é inconsciênte?

Todos falam de planejamento. Há planejamento. Não há Planejamento... como se planejamento fosse o domínio do futuro e garantia de felicidade humana. Os homens planejaram obras inúteis como a Torre de Babel, as megalópolis, a destruição de povos inteiros... Por quê? Porque tergiversaram com a moral.
A contemplação é um Dom.
Contemplar ensina, e nos ilumina em questões triviais da vida. Imagine-se contemplando uma árvore em crescimento. Há ali um planejamento intrínseco de sua espécie, ela cresce ordenadamente, sem, todavia precisar do planejamento do homem. Contemple um animal nascendo e desenvolvendo-se. Desabrocha diante de seus olhos um planejamento intrínseco que ordena planejada e sistematicamente uma sucessão de células, que vão formando um indivíduo inteiro de determinada espécie. E o coloca em relação segundo leis sutis. Isso ocorre aos nossos olhos sem a nossa intervenção. Do mesmo modo contemple-se a si mesmo. Você não escolheu a ordem interna de seu desenvolvimento, nem o tipo de seu olhos, ou nariz, seu sexo ou altura, muito menos a sua cor. Essa flagrante existência de um planejamento existente fora da racionalidade humana, fez com que psicólogos de um passado recente, definissem a noção de inconsciênte, e mais, procuraram fazer crer a todos que o inconsciente, ou seja, o planejamento “inconsciênte” definia e determinava a consciência individual, se não, ao menos, determinava o planejamento consciente.
Ora, essa afirmação, é sinônima de se dizer que as trevas dão origem à Luz, e a luz bebe em raízes profundas num mundo de trevas. Ou seja, o que este oculto determina o que esta sob a luz da consciência (objetiva e simbolicamente). É o pressuposto da psicanalise.
Todavia, Deus é Luz, e sendo Luz (inteligência e vontade... como lemos em Gênesis: "no início era o Verbo") ele dá origem a todas as coisas, inclusive às trevas, quando ele, por querer, e por liberdade, retira sua luz. Então Deus é consciência plena. Assim dizemos Deus é onipotência, onipresença, onisciência, ou seja, plena ciência, plena presença, pleno poder. Assim sendo, quando contemplamos o planejamento implícito tanto na formação dos seres, como na formação de nossa mente, contemplamos a ação do planejamento divino, consciente embora nem sempre compreendido, portanto, consciente e não inconsciente. Seria mais lógico, mais coerente, que chamássemos esse planejamento misterioso, do qual aprendemos e tiramos o modelo para o nosso viver, de " O desconhecido". A Luz desconhecida. Ora, o desconhecido pelos homens é muito maior do que o conhecido pelos homens, donde temos a tendência de achar, ou concluir, que o desconhecido determina o conhecido. ( o conhecido esta contido no desconhecido, o menor no maior). Examinar esse desconhecido geraria uma analise psiquica, segundo alguns psicólogos. ( isso é o fruto errôneo do humanismo). Todavia, esse desconhecido, flagrantemente tem intenção e vontade, pois se realiza, e, ( e realiza o Homem) aos olhos do contemplativo, ele se revela como vontade da inteligência de Deus.
Aqui, nesse ponto, se renova a psicologia, saindo dos velhos conceitos do "Deus Panteísta" dos psicanalistas, para o Deus encarnado, dos psicólogos cristãos. O Verbo, que é palavra que exprime vontade e ação, sendo o primeiro ato intencional, O Verbo de Deus, se faz carne, ou seja, encarna o planejamento divino, de maneira única, perfeita e cabal no Filho do Homem ( ser moral), revelando o Filho Único de Deus, o plano, ou planejamento encarnado.
Se você acompanhou meu raciocínio, que não me parece difícil, você percebeu, que se a escuridão, as trevas, o inseguro determinasse a razão humana, nos seriamos escravos das trevas, todavia, nossa razão é construída pela consciência perfeita de Deus, e isso nos faz livres, conseqüentes e finais. A Razão é "domo" gratuito de Deus, e a moral é dom gratuito e essencia da razão.
Finalizando, muitas vezes o que nos parece planejamento, ou é defendido como planejamento, não o é. É engenharia amoral, loucura humana. O planejamento espiritual, que regula ação humana ( toda ela), e como conseqüência, portanto, regula o planejamento material do homem, é moral. A razão moral é a finalidade do existir humano.
Não sou eu quem diz. Para que você entenda melhor cito esse trecho da Sagrada Escritura retirada do Livro da Sabedoria ( 9,13-18).
"Qual é o homem que pode conhecer os desígnios de Deus? Ou quem pode imaginar o desígnio do Senhor? Na verdade os pensamentos dos mortais são tímidos e suas reflexões incertas: porque o corpo corruptível torna pesada a alma, e a tenda de argila oprime a mente que pensa. Mal podemos conhecer o que há na terra, e com muito custo compreendemos o que está ao alcance de nossas mãos; quem, portanto investigará o que há nos céus ( no seu sentido amplo, não apenas material)? Acaso alguém teria conhecido os Teus desígnios, sem que tivesses dado Sabedoria e do alto enviasses Teu Santo Espirito (Luz). Só assim se tornaram retos os caminhos dos que estão na terra, e os homens apreenderam o que Te agrada e pela Sabedoria (que nos deste) foram salvos.Palavras do Senhor".
Incrível a penetração psicológica desse texto bíblico. O homem não é o construtor da razão humana, e a razão humana é semelhança da Razão Divina Absolutamente terapêutico, luminoso, cheio de esperança nos fatos futuros, esperança no desconhecido dos homens, mas conhecido de Deus. Um texto de confiança. A Psicologia, iluminada pela Palavra de Deus, navega em mares calmos, planta semente em campos férteis de cura, e de Sabedoria.
Wallace Requião de Mello e Silva.
Wallacereq@gmail.com,





Visite: http://www.grupo23deoutubro.blogspot.com/,
http://www.grupog23deoutubro.blogspot.com/,
http://www.grupog23.blogspot.com/
http://www.g23hi.blogspot.com/,

mardi 10 mars 2009

Crescendo dia a dia, a simplicidade é bem aceita.

Você deve se perguntar porquê em alguns print screen as bolinhas vermelhas são pequenas e noutros grandes. As pequenas indicam as visitas estáveis, as grandes, que dão volume na tela, representam os novos visitantes. No canto esquerdo, logo acima da lupa, o usuario do Analytics, pode consusltar tipos de visitação: novos, que retornam, etc.
O nosso leitor recordista em tempo no Blog, continua sendo, um unico, numa pequena cidade inglêsa, que chefa a ficar 01:17 minutos no Blog, em média.









Visite: www.grupo23deoutubro.blogspot.com,
www.grupog23deoutubro.blogspot.com
www.g23hi.bologspot.com,
http://www.grupog23.blogspot.com/,

dimanche 8 mars 2009

Psicólogo não tema, fale de Deus e em Deus.

Psicólogos não tenham medo de falar de Deus.
Um folheto alemão (Gott Existirt) publicado pela Katholische Junge Germainde de Neustadt na Alemanha Ocidental copilou alguns testemunhos para ajudar profissionais de ciência a falar em Deus.
1) Hatharway, físico e engenheiro norte americano, inventor do computador (cérebro eletrônico): “A Física moderna ensina-me que a natureza é incapaz de se organizar por si mesma. O universo apresenta uma grande organização. Por isso se torna necessário admitir uma Causa Primeira”.
2) Pascual Jordan, fisco alemão, um dos fundadores da mecânica dos quanta: “O progresso moderno removeu os empecilhos que se opunham à harmonia entre ciências naturais e cosmovisão religiosa. Os atuais conhecimentos de ciências naturais já não fazem objeção de um Deus Criador”.
3)Werner Von Braun, fisco alemão, um dos maiores pesquisadores da energia atômica criador do foguete: “Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não pólos antitéticos”.
4) Von Huene, geógrafo e paleontólogo alemão: “ Essa longa história da vida que aos poucos se vai erguendo em escala ascensional, é, precisamente, a historia da criação do mundo dos viventes, É a ação de Deus que tudo planeja e concebe, dirige e sustenta”.
5)Hartmann, diretor do Instituto de Biologia Max Planck: “Os resultados das mais desenvolvida ciência da natureza ou da física não levantam a mínima objeção fé num poder que esta por trás das forças naturais e que as rege. Tudo isso pode parecer mesmo ao mais critico pesquisador como uma grandiosa revelação da natureza, levando-o a crer numa poderosa sabedoria ( que a transcende) que se acha por trás desse mundo sábio”
6)Dessauer, biofísico alemão e filosofo da Natureza, fundador da terapia de profundidade por meio de raios Roetgens ( radioterapia) e da Biologia dos Quanta: “ O fato de que nos últimos setenta anos o curso das descobertas e invenções nos interpela poderosamente, significa que Deus o Criador nos fala mais alto e mais claro do que nunca mediante pesquisadores e inventores”.
7)Jung, suíço, um dos fundadores da psicanálise: Entre todos os meus pacientes na segunda metade da vida, isto é, depois dos trinta e cinco anos, não houve um só cujo problema mais profundo não fosse constituído pela questão de sua atitude religiosa. “Todos, em última instancia, estavam doentes por ter perdido aquilo que uma religião viva sempre deu aos seus adeptos, e nenhum se curou sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria”.
8)Gustav Mie, físico alemão: “ Devemos dizer que um pesquisador da natureza que reflete... deve necessariamente ser um homem piedoso. Pois ele tem que se dobrar reverente diante do Espírito de Deus, que se manifesta tão claramente na Natureza.
9) Edwin Coulin, biólogo norte-americano: “ querer explicar pelo acaso a origem da vida sobre a terra é o mesmo que esperar o surto de uma tipografia em conseqüência de uma explosão”
10) Max Planck, premio Nobel, físico alemão, criador da teoria dos Quanta: Para onde quer que se dilate o olhar, em parte alguma vemos contradição entre Ciências Naturais e Religião; antes, encontramos plena convergência nos pontos decisivos. Ciências naturais e Religião não se excluem mutuamente, mas completam e apela uma para a outra. Para o Crente Deus esta no começo; para o físico Deus está no ponto de chegada de toda a sua reflexão ( Gott steht fur den Glaubgen am Anfang, fur den Physiker am Ende alles Denkens)
11) Uexkull, biólogo alemão: “Quem afirma que há um plano, uma finalidade e metas na Criação, afirma a existência de Deus o Criador”.
12) AmbroiseFleming, físico britânico: “A grande quantidade de descobertas modernas destruiu por completo o antigo materialismo. O universo se apresenta hoje sob o nosso olhar como um pensamento, Ora o pensamento supõe a existência de um pensador”.
13) Sabatier, químico francês Premio Nobel: “Fazer oposição entre Ciências Naturais e a Religião é coisa de pessoas mal informadas tanto no setor daquelas como no desta”.
14) Marconi, inventor da telegrafia: Declaro com ufania que sou um homem de fé, Creio no poder da criação. “Creio nisto não só como fiel cristão, mas como cientista”
15) Volta, eletrofisico italiano inventor da pilha de volta e dos acumuladores: Submeti a um estudo profundo as verdades fundamentais da fé e... “Deste modo encontrei eloqüentes testemunhos que tornam a religião acreditável a quem use apenas a sua razão”.
16) Herchel, astrônomo alemão descobridor de Urano: Quanto mais o campo das ciências se dilata tanto mais numerosas e irrefutáveis se tornam as provas da eterna existência de uma sabedoria criadora e todo poderosa”.
17) Newton, físico e matemático, fundador da física clássica: A maravilhosa disposição e harmonia do Universo só podem ter origem segundo um plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. “Isto fica sendo a minha ultima e mais elevada descoberta”.
18) Gauss Matemático astrônomo e físico alemão: Quando tocar a nossa ultima hora, teremos a indizível alegria de ver Aquele que em nosso trabalho apenas pudemos pressentir”.
19) Orsted, fisco dinamarquês, fundador da eletromagnética: “Toda pesquisa que penetre fundo dentro da natureza, leva ao reconhecimento de Deus”.
20) Berzelius químico sueco, descobridor de alguns elementos químicos: Tudo que se relaciona com a natureza orgânica, revela uma sabia finalidade e apresenta-se como produto de uma Inteligência Superior. “O homem é levado a considerar suas capacidades de pensar e calcular como imagem e semelhança daquele Ser a quem ele deve a sua existência”

Porém psicólogos, nosso campo de atuação foi projetado por pessoas que negam, a encarnação do Verbo em Cristo, que também é o Messias judeu, portanto, tudo o que temos escrito aqui, é denunciando isso e facilitando a adesão do profissional de psicologia ao Verbo Encarnado, ao Homem Deus, filho Único de Deus, que tornou no que é essencial aos homens, a Revelação Completa.



Visite: www.grupo23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23.blogspot.com

samedi 7 mars 2009

Print Screen de 8 de Março de 2009








Estamos sendo lidos em 13 países .
Visite: www.grupo23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23.blogspot.com

vendredi 6 mars 2009

O invisivel visível.

O invisível visível, e o visível invisível.
Jesus lhe disse: Porque me viste acreditaste. Felizes os que não viram e creram. (João 20,29)
Devemos temer, ou negar, o invisível?
A visão é a penas um tipo de percepção que nos coloca em contacto com a realidade. A audição é outro tipo de percepção, assim os cinco sentidos clássicos, e os dois sentidos experimentais a cinestesia, ou seja, a consciência do corpo no espaço, e a sinestesia esse polêmico “sentido” que consiste no cruzamento de sensações, nos colocam em contacto com a realidade. Realidade parcial, limitada pelo conjunto do alcance de nossos sentidos, e mais, é limitada pela nossa capacidade de sua síntese.
Se você perguntar a um aluno de oitava serie, como é um átomo, ele te fará uma descrição, o núcleo, os elétrons, os prótons e nêutrons, porém jamais alguém viu um átomo, é também possível que jamais o veja. No entanto existe um modelo intelectual, racional, que pela lógica nos diz que possa ser assim. Esse modelo puramente intelectual invisível nos têm desenvolvido uma realidade atômica concreta. É o típico visível invisível. Um conceito. Jámais foi visto, mas foi crido, foi aceito pela razão.
O visível precisa ser decodificado. Vejamos para melhor entendermos o modelo da audição. O audível nem sempre é descodificável. Tome por exemplo as línguas são audíveis, porém nem sempre inteligíveis para alguns, para outros são perfeitamente inteligíveis. Sons musicais podem ser decodificáveis em sutis linguagens para alguns, tornado-se verdadeiros sistemas de comunicação, para outros, no entanto sequer desconfiam dessa possibilidade de comunicação sonora. Assim também é a visão, ela difere muito de espécie, para espécie, e o que é visível para uma, não o é para outra. A realidade é a mesma, a percepção da realidade difere quantitativamente e qualitativamente.
Feche os olhos e imagine o número de ondas de rádio atravessando seu corpo. Milhares de mensagens celulares, centenas de canais de TV, milhares de modulações AM e FM das rádios, ondas eletromagnéticas desconhecidas e conhecidas, tudo isso é realidade concreta, embora seja invisível. A visão também se traduz por um espectro de ondas visíveis ao homem, mas na natureza intima dessas ondas há o espectro invisível ao homem. Tem a mesma natureza, mas estão fora da percepção humana.
Agora vamos a outro aspecto do problema:
Qualquer criança de oitava serie, te relatará como os seres vivos são constituídos de células, as células tornaram-se visíveis aos homens e crianças modernos, embora muitos de nós jamais tivéssemos tido a oportunidade de colocarmos os olhos em um microscópio. Vemos, portanto ao menos para a maioria de nós, as células pela fé. A fé no conhecimento. Aristóteles, pela força da lógica, intuiu que haveria seres vivos no esperma humano, os Homúnculos, porém, essa hipótese era invisível, improvável (no sentido de não poder ser demonstrável) e assim permaneceu por mais de um milênio, ate que os homens puderam construir aparelhos que tornassem visíveis os espermatozóides (seres do esperma é a tradução literal da palavra) os mesmos homúnculos de Aristóteles. (embora Aristóteles os imaginassem como homenzinhos minúsculos, sua tese era exata, e os girinos humanos, tem sim, metade da informação genética da formação e geração de homenzinhos. A outra metade esta no Óvulo feminino. A lógica de Aristóteles iluminou a realidade invisível, assim como a lógica iluminou a possibilidade, e necessidade racional, apontou para a existência do átomo, e elaborou um modelo atômico, em nossos dias, como Aristóteles elaborou um modelo para os homúnculos, num passado anterior ao Nascimento de Cristo. Prestem atenção no termo Necessidade Lógica, Racional.
A energia, já é um conceito que transita entre o material e o espiritual, ou seja, pertence mais ao campo invisível do que ao campo do visível. Os que estudam a energia se deparam com “Necessidades Racionais”, necessidades lógicas, de criarem modelos, pois o estudo da energia esta fronteiriço ao campo da fé... Aonde trabalhamos com o que acreditamos Ser. Energia mecânica; cinética; elétrica; química; ou a nuclear, sendo estes os modelos conhecidos, e popularizados, pertence à realidade do invisível, embora não a expliquem apenas a enriquecem. As energias estão no contexto da realidade, elas não foram criadas pelo homem, nem podemos dizer que foram descobertas pelo homem, com mais critério, podemos dizer que foram se revelando ao homem.
A mente humana e sua lógica são realidades invisíveis (embora visíveis (perceptíveis) e incontestáveis) elas são realidades típicas do invisível visível. Quando digo mente humana (não estou falando de cérebro) estou falando naquele sistema fechado, que se utiliza dos sentidos para se comunicar com a realidade exterior, embora exista numa “pré existente realidade interior”, já no homúnculo do homem e da mulher, predeterminado a ser um ser humano, e não outro ser qualquer. Portanto há uma vontade invisível, coordenado o ser humano, e tudo o mais, uma coordenação que o fará homem, diferente de todos os demais seres, pois terá consciência de Si, e também consciência de seu Criador.
Ninguém viu a alma humana com os olhos, mas ela é uma necessidade lógica, racional, que pode ser perceptível, portanto faz parte daquela realidade invisível visível. A razão se completa com o modelo racional da Alma Humana. A Razão, o raciocínio, indica esse caminho, e essa necessidade. No entanto, não podemos dizer que o homem construiu a sua alma, ou o seu modelo espiritualista... A alma vem sendo revelada ao homem, o espiritual, o invisível, vinha sendo revelado ao homem. Porque digo vinha sendo revelado ao homem? Porque o invisível e imensurável vinha sendo revelado ao homem, porém o invisível e imensurável se fez carne, e habitou entre nós. O Verbo (O Logos), ou seja, a energia, a força, a ação criadora dotada de inteligência e vontade, se fez carne, e como carne habitou entre nós, ora isso tornou objetiva a revelação, nos tirou do mundo das suposições para o concretismo da vida, do sofrimento, da morte, e da superação da morte. O Logus, ou lógica, ou consciência humana, é uma centelha, imagem e semelhança, do Logus Criador, que se fez carne.


Visite: www.grupo23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23deoutubro.blogspot.com
www.grupog23.blogspot.com